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Número um da embaixada dos EUA na Venezuela deixa o país

Kelly Keiderling vai se "despedir" do país depois de ter sido expulsa pelo presidente Nicolás Maduro, junto com outros dois diplomatas

Encarregada de negócios dos Estados Unidos na Venezuela, Kelly Keiderling, em 1 de outubro de 2013 (Juan Barreto/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2013 às 22h33.

Caracas - A encarregada de negócios dos Estados Unidos na Venezuela e número um da embaixada, Kelly Keiderling, vai se "despedir" nesta terça-feira do país, depois de ter sido expulsa na véspera pelo presidente Nicolás Maduro, junto com outros dois diplomatas, informou a representação americana.

"Temos o prazer de convidá-los para uma reunião com Kelly Keiderling (...) para se despedir da Venezuela e de seus amigos da imprensa", informa a nota oficial. Kelly conversará com os jornalistas às 17h (18h30 de Brasília) nas instalações da embaixada, acrescentou o comunicado.

Na segunda-feira, Maduro acusou Keiderling e seus colegas americanos - o vice-cônsul David Moo e a diplomata Elizabeth Hoffman - de fomentar junto com a oposição uma sabotagem econômica e elétrica contra a Venezuela. Os três têm 48 horas para deixar o país.

O governo dos Estados Unidos anunciou nesta terça que considera eventuais medidas em resposta à iniciativa da Venezuela, após a expulsão de seus funcionários, e rejeitou as "alegações" feitas contra eles.

Ambos os países mantêm relações tensas desde o governo do falecido presidente Hugo Chávez (1999-2013), mas os americanos continuam sendo os principais compradores de petróleo da Venezuela.

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Na segunda-feira, Maduro acusou Keiderling e seus colegas americanos - o vice-cônsul David Moo e a diplomata Elizabeth Hoffman - de fomentar junto com a oposição uma sabotagem econômica e elétrica contra a Venezuela. Os três têm 48 horas para deixar o país.

O governo dos Estados Unidos anunciou nesta terça que considera eventuais medidas em resposta à iniciativa da Venezuela, após a expulsão de seus funcionários, e rejeitou as "alegações" feitas contra eles.

Ambos os países mantêm relações tensas desde o governo do falecido presidente Hugo Chávez (1999-2013), mas os americanos continuam sendo os principais compradores de petróleo da Venezuela.

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