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Número de vítimas em incêndios na Grécia chega a 86

Das pessoas dadas por desaparecidas 40 foram encontradas vivas pelas equipes de resgate e 53 ainda continuam hospitalizadas

O Governo acredita que os incêndios foram premeditados (Alkis Konstantinidis/Reuters)
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EFE

Publicado em 27 de julho de 2018 às 09h52.

Atenas - O número de vítimas devido aos graves incêndios ocorridos na segunda-feira na Grécia já chegou a 86, segundo informou o chefe do serviço legista de Atenas, Nikos Karakukis.

Ao mesmo tempo continuam hospitalizadas 53 pessoas, entre elas quatro crianças. Onze dos feridos continuam em estado crítico.

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Das pessoas dadas por desaparecidas 40 foram encontradas vivas, segundo informou o ministro de Proteção Cidadã, Nikos Toskas.

Até agora não houve uma lista oficial de desaparecidos, porque entre as pessoas procuradas estavam as encontradas mortas, e as autoridades não queriam especular enquanto não identificassem todos os corpos.

Segundo informou o Ministério de Infraestruturas, 51% dos 3.546 edifícios inspecionados até o momento estão inabitáveis.

O Governo divulgou ontem uma série de imagens de satélite que apontam que os incêndios foram premeditados.

O ministro de Proteção Cidadã assegurou que não são apenas "indícios", mas há "provas" e testemunhos que respaldam esta hipótese.

Toskas falou de um "achado suspeito" em Mati, local onde foram registradas a totalidade das mortes.

A investigação tem sido realizada com a ajuda de imagens de satélite solicitadas à Nasa, ao Programa de Observação Espacial da União Europeia e a outras entidades internacionais.

Servindo-se destas imagens, Toskas e os chefes dos bombeiros e da Polícia explicaram que não só o incêndio de Mati, mas também o de Kineta, em uma região de florestas a oeste de Atenas, foram muito provavelmente provocados.

Lá foram registrados em menos de meia hora 13 focos diferentes, todos alinhados em paralelo à estrada, segundo demonstram as fotos e os vídeos dos satélites.

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