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Número de vítimas de desastre no Japão já passa de 27.400

Cerca de 250 mil pessoas foram retiradas de suas casas devido ao terremoto

A neve e as temperaturas abaixo de 0º C pioram a situação dos desabrigados japoneses (Paula Bronstein/Getty Images)

A neve e as temperaturas abaixo de 0º C pioram a situação dos desabrigados japoneses (Paula Bronstein/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 25 de março de 2011 às 07h21.

Tóquio - O número de mortos em consequência do terremoto e do posterior tsunami do dia 11 no Japão foi atualizado nesta sexta-feira para 10.035, enquanto o de desaparecidos subiu a 17.443, de acordo com o último boletim da Polícia japonesa.

Duas semanas depois do terremoto de 9 graus no litoral nordeste do Japão, o pior desastre natural no país após a Segunda Guerra Mundial, 250 mil pessoas que foram evacuadas de seus lares permanecem em 1.900 abrigos temporários disponibilizados pelo Governo.

O inesperado frio registrado na região nordeste do Japão, com temperaturas abaixo de zero na madrugada desta sexta-feira apesar de já ser primavera no Hemisfério Norte, complica a situação dos desabrigados.

Segundo os números oficiais, em Miyagi houve 6.097 mortos, além de 3.025 em Iwate e 855 em Fukushima, enquanto os desaparecidos são contados aos milhares nessas três províncias, as mais devastadas.

De acordo com os dados da Polícia japonesa, há pelo menos 18 mil casas destruídas e 130 mil edifícios danificados, sobretudo nas áreas litorâneas do nordeste.

Pouco a pouco vem sendo recuperada parte da infraestrutura básica nas áreas assoladas pelo tsunami do dia 11.

A estrada de Tohoku, que liga Tóquio às áreas mais devastadas pelo terremoto do dia 11, foi reaberta ao tráfego na quinta-feira e também já estão funcionando portos e aeroportos das regiões afetadas para facilitar o trabalho das equipes de resgate.

Desde o terremoto do dia 11, o Japão já foi atingido por 700 réplicas e praticamente todos os dias há um tremor de mais de 6 graus na escala Richter.

Operários e militares trabalham dia e noite para tentar controlar a situação na usina nuclear de Fukushima, que após o terremoto ficou sem a eletricidade necessária para resfriar seus reatores nucleares.

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