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Número de mortos pela repressão na Síria sobe para 5 mil

Navy Pillay, comissária de Direitos Humanos da ONU, havia divulgado que número seria de 4 mil, e alertado que o país árabe estava a caminho de uma guerra civil

A alta comissária se reunirá hoje com os membros do principal órgão internacional de segurança a pedido da França e seus parceiros ocidentais, que pressionam o Conselho de Segurança para que atue no país árabe (Wikimedia Commons)

A alta comissária se reunirá hoje com os membros do principal órgão internacional de segurança a pedido da França e seus parceiros ocidentais, que pressionam o Conselho de Segurança para que atue no país árabe (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2011 às 18h48.

Nações Unidas - O número de mortes nas ações de repressão às manifestações antigovernamentais na Síria desde março deste ano chegou a 5.000, informou nesta segunda-feira o ministro de Relações Exteriores da Alemanha, Guido Westerwelle, depois de se reunir com a alta comissária de Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay.

'Estou muito impressionado pelas atrocidades na Síria que ouvi. Foram mortas 5 mil pessoas: civis, pessoas que pedem liberdade e direitos humanos', disse o ministro alemão à imprensa após sua reunião com Pillay, que relatará a situação na Síria ao Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Pillay havia divulgado no dia 1º de dezembro que esse número seria de 4 mil, e alertado que o país árabe estava a caminho de uma guerra civil.

A alta comissária se reunirá hoje com os membros do principal órgão internacional de segurança a pedido da França e seus parceiros ocidentais, que pressionam o Conselho de Segurança para que atue no país árabe.

'Acho que é necessário que esses países do Conselho de Segurança que ainda duvidam e são reticentes mudem de opinião', afirmou Westerwelle, ao se referir a China e Rússia.

O Conselho de Segurança ainda não conseguiu aprovar uma resolução de condenação a Damasco devido à oposição destes dois países, que exerceram em outubro seu direito a veto neste órgão para se opor a um texto apresentado pelos europeus, enquanto Brasil, Índia, África do Sul e Líbano se abstiveram. 

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