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Número de mortos no Egito sobe para 52, dizem médicos

O presidente Mohamed Morsi impôs nesta segunda-feira estado de emergência de um mês e toque de recolher à noite nas três principais províncias do país

Manifestantes contrários ao presidente egípcio Mohamed Mursi realizam protesto na cidade de Suez (REUTERS / Stringer)

Manifestantes contrários ao presidente egípcio Mohamed Mursi realizam protesto na cidade de Suez (REUTERS / Stringer)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Cairo - Outras três pessoas foram mortas na violência política no Egito, afirmaram médicos, elevando o número de mortes nos cinco dias de confronto no país para pelo menos 52.

Duas pessoas morreram em conflitos entre manifestantes e as forças de segurança na cidade de Port Said ontem, incluindo uma em frente a um posto policial, afirmaram médicos, enquanto uma pessoa foi morta a tiros no Cairo, quando os manifestantes entraram em confronto com a polícia na praça Tahrir.

O presidente do Egito, Mohamed Morsi, impôs ontem estado de emergência de um mês e toque de recolher à noite em Port Said, Ismailiya and Suez, as três províncias mais afetadas pelos confrontos.

Mas testemunhas disseram que milhares de manifestantes foram às ruas das três cidades na noite de ontem, em um desafio ao toque de recolher.

Os manifestantes cantaram frases contra a regra islamita no Egito: "Cai, cai a regra do guia (da Irmandade Muçulmana), em uma referência a Morsi, proveniente da Irmandade.

Os grupos de oposição acusam Morsi, a Irmandade Muçulmana e outros islamitas de monopolizarem o poder no Egito. As informações são da Dow Jones.

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