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Número de mortos em crise na Nicarágua chega a 135, diz ONG

Número de mortos durante a crise subiu após ataques de ontem aos alunos de uma universidade pública, informou Centro Nicaraguense de Direitos Humanos

Nicarágua: crise no país, a mais sangrenta desde os anos 80, completa 52 dias hoje (Oswaldo Rivas/Reuters)

Nicarágua: crise no país, a mais sangrenta desde os anos 80, completa 52 dias hoje (Oswaldo Rivas/Reuters)

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EFE

Publicado em 8 de junho de 2018 às 20h44.

Manágua - O número de mortos durante na crise sociopolítica da Nicarágua subiu para 135, após os ataques de ontem à noite aos alunos de uma universidade pública, informou o Centro Nicaraguense de Direitos Humanos (Cenidh) nesta sexta-feira.

O ataque à Universidade Nacional Autônoma da Nicarágua, a maior do país, terminou com a morte de Chester Javier Chavarría, de 19 anos, que estava escondido no campus, como parte dos protestos de estudantes contra o presidente Daniel Ortega.

O Cenidh afirmou que a morte do jovem faz parte dos ataques armados que a Polícia Nacional e as forças paramilitares realizam contra os manifestantes "autoconvocados" da Nicarágua e que afirmam se manifestar de forma pacífica. A organização humanitária sustenta que o presidente Ortega é o responsável por essas mortes, incluindo a de um jornalista, três polícias e vários menores de idade, por se negar em várias ocasiões a ordenar a suspensão da repressão.

A crise da Nicarágua, a mais sangrenta do país desde os anos 80, completa 52 dias hoje. Os protestos contra Ortega e contra a vice-presidente - e mulher dele -, Rosario Murillo, começaram em 18 de abril por tentativas fracassadas de reforma da seguridade social e se transformaram em uma exigência de renúncia, depois de 11 anos no poder, com acusações de abuso e corrupção.

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