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Número de mortes por coronavírus chega a 1.772 na China

Número de infectados se elevou em 2.051, incluindo aqueles que foram clinicamente diagnosticados, o que aumenta o total de vítimas na China para 70.635

Coronavírus: representantes da área de saúde em Hubei divulgaram instruções pedindo o controle mais severo possível em 24 horas (Kyodo News/Getty Images)

Coronavírus: representantes da área de saúde em Hubei divulgaram instruções pedindo o controle mais severo possível em 24 horas (Kyodo News/Getty Images)

AB

Agência Brasil

Publicado em 17 de fevereiro de 2020 às 12h25.

Última atualização em 17 de fevereiro de 2020 às 14h03.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) atualizou o número de pessoas infectadas pelo coronavírus na China para 70.635, incluindo 1.722 mortes. Em entrevista coletiva em Genebra, na Suíça, representantes da entidade informaram que, nas últimas 24 horas, foram registrados 2.051 novos casos da doença no país.

Segundo a organização, os dados mais recentes indicam que há, nos últimos dias, uma queda no número de casos. "Essa tendência tem que ser interpretada com cautela. Tendências podem mudar à medida em que novas populações são afetadas. Ainda é cedo para dizer se essa diminuição vai continuar", disse o diretor-geral do órgão, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Com base nos dados mais recentes compartilhados pelo governo chinês com a entidade, Tredos afirmou que o novo coronavírus parece ser menos mortal do que outras enfermidades semelhantes, entre elas a Sars e a Mers. De acordo com ele, 80% dos casos são leves e têm cura. Outros 14% causam sintomas severos, como pneumonia e falta de ar. Já 5% dos pacientes têm sintomas mais críticos, incluindo falência múltipla dos órgãos.

"Em 2% dos casos, o vírus é fatal e o risco de morte cresce conforme a idade. Vemos poucos casos envolvendo crianças. Mais pesquisas são necessárias para entender as razões", explicou Tedros.

Fora da China, a OMS revelou que 694 pessoas foram diagnosticadas com a doença em 25 países, com três mortes - nas Filipinas, no Japão e na França. Para a entidade, ainda não é possível classificar o surto como uma pandemia, cenário no qual a disseminação de uma patologia é global.

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