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Número de mortes em terremoto no México sobe para 37

O presidente do país, Enrique Peña Nieto, pediu para não se baixar a guarda, já que ainda podem acontecer fortes réplicas

O terremoto atingiu o México na noite desta quinta-feira (Edgard Garrido/Reuters)

O terremoto atingiu o México na noite desta quinta-feira (Edgard Garrido/Reuters)

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EFE

Publicado em 8 de setembro de 2017 às 09h46.

Última atualização em 8 de setembro de 2017 às 17h02.

Cidade do México - O forte terremoto registrado na noite da quinta-feira no México, de magnitude 8,2 na escala Richter, deixou pelo menos 37 mortos no sul do país - 25 no estado de Oaxaca, nove em Chiapas e três em Tabasco -, segundo os dados mais atualizados das autoridades locais.

Em declarações ao canal "Televisa", o governador do estado de Oaxaca, Alejandro Murat, atualizou o número de mortos na sua região para 25 pessoas e detalhou que há vários feridos, ainda que a nível de infraestruturas os danos parecem ser menores, segundo as avaliações realizadas até o momento.

Apenas em Juchitán de Zaragoza, no istmo de Tehuantepec (em Oaxaca), uma parte do palácio municipal caiu e há danos em muitas moradias, que causaram a morte de 17 pessoas.

O secretário de Defesa Civil do Governo de Chiapas, Luis Manuel García Moreno, elevou de três para nove as vítimas em Chiapas.

"Lamentavelmente temos o registro de sete pessoas mortas. Três ocorreram no município de San Cristóbal de las Casas, dois em Villaflores, uma mais em Pijijiapan e uma mais em Jiquipilas", segundo a "Televisa".

Além disso, novas três pessoas, menores de idade, morreram no estado de Tabasco.

Assim, até o momento, o número total de mortos por causa deste tremor de magnitude de 8,2 na escala de Richter, com epicentro em frente ao litoral de Chiapas, no sudeste do México, subiu para 35, ao mesmo tempo que foram registradas várias quedas de moradias e cortes no fornecimento de energia elétrico.

Quanto aos feridos, o coordenador de Proteção Civil, Luis Felipe Puente, apontou que a Secretaria de Saúde ainda está realizando uma recontagem nos hospitais das pessoas que ingressam por feridas causadas pelo tremor.

Puente disse que a Secretaria de Comunicações e Transportes informa de deslizamentos em algumas estradas e "pequenos danos", ainda que diversos sistemas de transporte do país, bem como todo tipo de infraestruturas públicas e as escolas de 11 estados permanecem fechadas para serem submetidas a uma revisão.

"A rede estrada federal opera em todo o país. Os estados de Chiapas, Oaxaca e Tabasco registram alguns danos sem afetar a conectividade", explicou em um comunicado o secretário de Comunicações e Transportes do México, Gerardo Ruiz Esparza.

Antes, em uma mensagem á imprensa desde o Centro Nacional de Prevenção de Desastres (Cenapred), o presidente do México, Enrique Peña Nieto, informou que este tremor tem uma magnitude similar a um registrado em 1932 e foi maior que o de 1985, de 8,1 e que deixou milhares de mortos e desaparecidos na Cidade do México.

O presidente pediu para não se baixar a guarda porque podem acontecer fortes réplicas, ainda que menores. Até o momento, após o terremoto aconteceram 266 réplicas, a maior delas de 6,1 graus na escala Richter.

O terremoto fez tremer pelo menos dez estados do sul e do centro do México, pelo que até 50 milhões de pessoas - quase a metade da população do país - pôde senti-lo, segundo Peña Nieto.

Por causa deste fato, a Defesa Civil aproveitava para convocar a participação no simulacro, que está previsto para acontecer em todo o país no dia 19 de setembro, coincidindo com o aniversário do devastador tremor de 1985.

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