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Número de mortes em distúrbios na Venezuela sobe para 12

Distúrbios e saques realizados em região próxima a Caracas deixou nove pessoas eletrocutadas durante saque a uma padaria, entre outros casos

Investigação na Venezuela: onda de saques deixa mortos próximos a Caracas (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

Investigação na Venezuela: onda de saques deixa mortos próximos a Caracas (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

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EFE

Publicado em 22 de abril de 2017 às 09h40.

Caracas - O governo da Venezuela elevou nesta sexta-feira para 12 o número de mortes registradas na localidade de El Valle, no oeste de Caracas, após os distúrbios e saques ocorridos nessa área durante essa madrugada.

O ministro de Comunicação venezuelano, Ernesto Villegas, usou a emissora estatal "VTV" para oferecer um balanço destes incidentes e detalhou que, das vítimas fatais, três morreram por armas de fogo e nove foram eletrocutadas "durante o saque a uma padaria".

Villegas disse ainda que outras seis pessoas ficaram feridas por armas de fogo, entre elas dois oficiais da Polícia Nacional Bolivariana (PNB) e dois da Guarda Nacional Bolivariana (GNB, polícia militar).

Além disso, 16 pessoas foram detidas por sua suposta responsabilidade nos incidentes violentos que terminaram com 16 lojas saqueadas ou depredadas.

Villegas declarou ainda que durante outros incidentes registrados no município de Sucre, ao leste da capital, outras 15 pessoas foram detidas.

Por sua vez, o prefeito dessa jurisdição, o opositor Carlos Ocariz, assegurou hoje que uma pessoa morreu nessa cidade após receber um tiro na concentração de um protesto antigovernamental na noite de ontem.

O governo venezuelano garantiu hoje que todos estes incidentes tinham acontecido "no marco das ações violentas convocadas pela oposição interna com o auspício de governos estrangeiros".

Por isso, pediu ao Ministério Público para "investigar com celeridade e aplicar a justiça", bem como para averiguar as supostas "conexões entre bandos criminosos e dirigentes da oposição".

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