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Número de correspondentes mortos registra aumento em 2014

Pelo menos 60 jornalistas morreram no exercício da profissão este ano, afirma o Comitê para a Proteção dos Jornalistas

Um dos 60 jornalistas mortos em 2014, o americano James Foley (E), durante cobertura na Líbia em 2011 (Aris Messinis/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2014 às 08h54.

Nova York - Os assassinatos de jornalistas estrangeiros cometidos pelo grupo Estado Islâmico ( EI ) contribuíram para transformar 2014, com 60 mortes confirmadas, em um dos anos mais violentos para a profissão, segundo o relatório anual do Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ).

Pelo menos 60 jornalistas morreram no exercício da profissão este ano, afirma o CPJ. As mortes de 18 repórteres ainda estão sendo investigadas para determinar se estão vinculadas ao trabalho.

O CPJ aponta que o Brasil registrou duas mortes de jornalistas no exercício da profissão. Na América Latina, o Paraguai teve três mortes e o México duas.

O Comitê destaca que os jornalistas ocidentais representam uma "proporção elevada" entre os mortos.

No total, 25% dos jornalistas assassinados em 2014 eram correspondentes estrangeiros, o que representa o dobro dos anos anteriores.

Em 2013, 70 jornalistas morreram, 9% deles ocidentais, recorda o relatório.

Entre as vítimas de 2014 aparecem especialmente os jornalistas americanos James Foley e Steve Sotloff, que foram decapitados pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI). As execuções foram filmadas e divulgadas na internet.

A fotógrafa alemã Anja Niedrighaus morreu em abril em uma ação policial quando participava na cobertura das eleições no Afeganistão para a agência Associated Press.

E seis jornalistas estrangeiros morreram na Ucrânia. Desde 2001, o CPJ não registrava mortes de jornalistas no país.

Mas a imensa maioria dos jornalistas com a vida em perigo pelo simples exercício da profissão continua sendo o grupo da imprensa local.

O comitê cita em especial o exemplo da Síria, que apresenta o balanço mais violento para a imprensa pelo terceiro ano consecutivo, com 17 mortos em 2014. E quase 20 jornalistas continuariam como reféns do EI, em sua maioria profissionais locais.

Desde o início da guerra civil na Síria, em 2011, 79 jornalistas morreram no país, que superou as Filipinas na lista de nações mais perigosas para os membros da imprensa, estabelecida pelo CPJ desde 1992.

Segundo a organização, mais da metade dos repórteres assassinados em 2014 eram do Oriente Médio. No total, 38% destas mortes aconteceram em zonas de combate ou em tiroteios.

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Nova York - Os assassinatos de jornalistas estrangeiros cometidos pelo grupo Estado Islâmico ( EI ) contribuíram para transformar 2014, com 60 mortes confirmadas, em um dos anos mais violentos para a profissão, segundo o relatório anual do Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ).

Pelo menos 60 jornalistas morreram no exercício da profissão este ano, afirma o CPJ. As mortes de 18 repórteres ainda estão sendo investigadas para determinar se estão vinculadas ao trabalho.

O CPJ aponta que o Brasil registrou duas mortes de jornalistas no exercício da profissão. Na América Latina, o Paraguai teve três mortes e o México duas.

O Comitê destaca que os jornalistas ocidentais representam uma "proporção elevada" entre os mortos.

No total, 25% dos jornalistas assassinados em 2014 eram correspondentes estrangeiros, o que representa o dobro dos anos anteriores.

Em 2013, 70 jornalistas morreram, 9% deles ocidentais, recorda o relatório.

Entre as vítimas de 2014 aparecem especialmente os jornalistas americanos James Foley e Steve Sotloff, que foram decapitados pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI). As execuções foram filmadas e divulgadas na internet.

A fotógrafa alemã Anja Niedrighaus morreu em abril em uma ação policial quando participava na cobertura das eleições no Afeganistão para a agência Associated Press.

E seis jornalistas estrangeiros morreram na Ucrânia. Desde 2001, o CPJ não registrava mortes de jornalistas no país.

Mas a imensa maioria dos jornalistas com a vida em perigo pelo simples exercício da profissão continua sendo o grupo da imprensa local.

O comitê cita em especial o exemplo da Síria, que apresenta o balanço mais violento para a imprensa pelo terceiro ano consecutivo, com 17 mortos em 2014. E quase 20 jornalistas continuariam como reféns do EI, em sua maioria profissionais locais.

Desde o início da guerra civil na Síria, em 2011, 79 jornalistas morreram no país, que superou as Filipinas na lista de nações mais perigosas para os membros da imprensa, estabelecida pelo CPJ desde 1992.

Segundo a organização, mais da metade dos repórteres assassinados em 2014 eram do Oriente Médio. No total, 38% destas mortes aconteceram em zonas de combate ou em tiroteios.

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