Mundo

Número de casos de ebola chega perto de 16 mil

Saldo de mortos da pior epidemia de ebola já registrada aumentou para 5.689


	Profissionais da Cruz Vermelha que trabalham com vítimas do ebola retiram cadáver de casa, em Serra Leoa
 (Francisco Leong/AFP)

Profissionais da Cruz Vermelha que trabalham com vítimas do ebola retiram cadáver de casa, em Serra Leoa (Francisco Leong/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2014 às 16h39.

Genebra - O saldo de mortos da pior epidemia de ebola já registrada aumentou para 5.689 entre os 15.935 casos identificados em oito países até 23 de novembro, relatou a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta quarta-feira.

Quase todos os casos e todas as mortes, menos 15, ocorreram na Guiné, em Serra Leoa e na Libéria, os três países mais atingidos, que informaram 600 novos casos na semana passada, disse a OMS em sua atualização mais recente.

“O número total de casos relatados em Serra Leoa desde o início do surto logo irá superar o número relatado na Libéria”, declarou a entidade. A ex-colônia britânica comunicou 6.599 casos, e a Libéria, 7.168.

A transmissão do vírus continua intensa em Serra Leoa, com exceção do sudeste, e a capital, Freetown, ainda é a área mais afetada, afirmou a OMS.

“Libéria e Serra Leoa relatam que menos de 70 por cento dos pacientes estão isolados, embora haja uma variação enorme entre os distritos.”

Peter Piot, um especialista de destaque na doença e um dos primeiros cientistas a identificar o vírus do Ebola quase 40 anos atrás, declarou nesta quarta-feira que a epidemia no oeste da África pode piorar ainda mais antes de ser contida, mas que novas infecções devem começar a diminuir em todos os países afetados até o fim do ano.

Acompanhe tudo sobre:DoençasEbolaEpidemiasSaúde

Mais de Mundo

Presidente do Chile, Gabriel Boric é denunciado por assédio sexual; político nega: 'infundado'

Justiça de Hong Kong aprova direitos de casais do mesmo sexo a habitação e herança

Imigrantes buscam orientação à medida que posse de Trump se aproxima: 'Todos estão com medo'

'Ninguém vai ganhar uma guerra comercial', diz China após Trump prometer tarifaço