NSA teria admitido implicitamente espionagem a Merkel
Segundo Der Spiegel, Keith Alexander reconheceu que seus agentes espionaram um telefone celular da chanceler Angela Merkel
Da Redação
Publicado em 2 de novembro de 2013 às 15h09.
Berlim - Keith Alexander, diretor da Agência Nacional de Segurança ( NSA ) dos EUA, reconheceu implicitamente em um encontro com representantes alemães que seus agentes espionaram um telefone celular da chanceler Angela Merkel , publicou neste sábado a revista "Der Spiegel".
Antecipando a principal reportagem da edição de amanhã, a revista afirma que Alexander se reuniu semana passada com a senadora democrata americana Dianne Feinstein e quando ela perguntou diretamente se a NSA espionava Merkel ele respondeu: "Já não mais".
Neste encontro, aponta "Der Spiegel", estava presente também o eurodeputado alemão Elmar Brok, da União Democrata-Cristã (CDU) de Merkel.
A NSA, onde trabalhava Edward Snowden - o analista que revelou os programas de escutas maciços dos EUA e seus grampos de líderes mundiais - nunca se posicionou oficialmente a respeito destas declarações quando perguntada pela revista alemã a respeito.
A Chancelaria alemã comunicou há duas semanas que suspeitava que os serviços secretos americanos haviam "grampeado" um dos telefones celulares de Merkel.
Posteriormente vários meios locais apontaram que os trabalhos de espionagem contra a chanceler duraram quase uma década e que se orquestrou da embaixada dos EUA em Berlim, que fica no distrito governamental.
Merkel telefonou diretamente ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para mostrar sua indignação.
Berlim - Keith Alexander, diretor da Agência Nacional de Segurança ( NSA ) dos EUA, reconheceu implicitamente em um encontro com representantes alemães que seus agentes espionaram um telefone celular da chanceler Angela Merkel , publicou neste sábado a revista "Der Spiegel".
Antecipando a principal reportagem da edição de amanhã, a revista afirma que Alexander se reuniu semana passada com a senadora democrata americana Dianne Feinstein e quando ela perguntou diretamente se a NSA espionava Merkel ele respondeu: "Já não mais".
Neste encontro, aponta "Der Spiegel", estava presente também o eurodeputado alemão Elmar Brok, da União Democrata-Cristã (CDU) de Merkel.
A NSA, onde trabalhava Edward Snowden - o analista que revelou os programas de escutas maciços dos EUA e seus grampos de líderes mundiais - nunca se posicionou oficialmente a respeito destas declarações quando perguntada pela revista alemã a respeito.
A Chancelaria alemã comunicou há duas semanas que suspeitava que os serviços secretos americanos haviam "grampeado" um dos telefones celulares de Merkel.
Posteriormente vários meios locais apontaram que os trabalhos de espionagem contra a chanceler duraram quase uma década e que se orquestrou da embaixada dos EUA em Berlim, que fica no distrito governamental.
Merkel telefonou diretamente ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para mostrar sua indignação.