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Novo presidente sul-coreano nomeia Lee Nak-yong como premiê

Nominação de Lee ainda deve ser aceita por um comitê parlamentar, uma mera formalidade já que na realidade a Câmara não tem poder de veto

Moon Jae-in: em sua primeira coletiva de imprensa como presidente, Moon confirmou o nome de Lee para premiê (Kim Kyunghoon/Reuters)
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EFE

Publicado em 10 de maio de 2017 às 06h30.

Seul - O novo presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, escolheu nesta quarta-feira como primeiro-ministro, o governador da província de Jeolla do Sul, Lee Nak-yong, veterano político e ex-jornalista.

Em sua primeira coletiva de imprensa como presidente, Moon confirmou o nome de Lee, além de der nomeado Im Jong-seok, primeiro-secretário na campanha, como seu chefe de Gabinete.

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A nominação de Lee ainda deve ser aceita por um comitê parlamentar, uma mera formalidade já que na realidade a Câmara não tem poder de veto.

O aspirante a premier, cargo que na Coreia do Sul equivale ao de vice-presidente (o presidente é tanto chefe de Estado como de Governo), foi governador nos últimos três anos da província de Jeolla do Sul, na região de Honam, reduto liberal onde jamais os conservadores venceram.

Lee, um presbiteriano de 67 anos, após fazer direito pela prestigiada Universidade Nacional de Seul, trabalhou como jornalista para o "Dong A-ilbo", um dos grandes jornais conservadores.

Após 21 anos em "Dong A-ilbo", boa parte como correspondente em Tóquio, Lee entrou para a política se apresentando como candidato por um distrito de Jeolla do Sul, em 2000, pelo Partido do Milênio.

Conseguiu renovar quatro vezes sua cadeira legislativa e, em 2014, venceu nas regionais sendo eleito governador com 77% dos votos.

Já o novo chefe de Gabinete, Im Jong-seok, é outro liberal de Jeolla do Sul que compartilha com Moon um passado de ex-ativista estudantil e uma vontade de aproximação com a Coreia do Norte, atualmente centro de crise diplomática herdada do antigo governo.

Engenheiro, de 51 anos, Im Jong-seok participou em sua juventude da viagem de uma delegação estudantil sul-coreana para a Coreia do Norte e como parlamentar esteve no Comitê de Assuntos Exteriores, por isso é visto como um candidato ideal para cristalizar os desejos de Moon de melhorar as péssimas relações com Pyongyang.

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