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Novo presidente interino do Egito jura cargo

Adly Mansour foi designado ontem novo chefe de Estado pelas Forças Armadas, após o golpe militar que depôs Mohamed Mursi

Chefe da Corte Constitucional do Egito Adli Mansour em seu juramento como presidente interino do Egito, no Cairo: governante disse assumir o poder "com grande honra e durante um período interino" (Amr Abdallah Dalsh/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2013 às 08h38.

Cairo - O novo presidente interino do Egito , Adly Mansour, jurou nesta quinta-feira seu cargo diante da assembleia geral do Tribunal Constitucional Supremo, órgão do qual até hoje era presidente.

"Juro por Deus todo-poderoso defender o sistema republicano e respeitar a Constituição e a lei, atender ao povo e proteger a independência nacional e a integridade territorial", disse.

Mansour foi designado ontem novo chefe de Estado pelas Forças Armadas, após o golpe militar que depôs Mohamed Mursi, eleito há um ano nas primeiras eleições presidenciais democráticas do país.

O governante disse que assume o poder "com grande honra e durante um período interino", até a realização das eleições presidenciais "em um futuro próximo", que ele mesmo deverá convocar e supervisionar.

"A revolução de 30 de junho corrigiu a revolução de 25 de janeiro de 2011 (que derrubou Hosni Mubarak)", considerou Mansour. O novo presidente disse ainda que as novas manifestações no país, que reuniram milhares de pessoas, significou "a reunificação do povo egípcio sem divisões".

O líder alertou que não se deve venerar um governante nem um tirano, por isso pediu que os egípcios fiquem alertas.

Mansour recebeu a maior ovação dos presentes ao ato quando agradeceu o papel na crise das Forças Armadas, "que são a consciência desta nação e a fortaleza para protegê-la".

O deposto Mursi continua com paradeiro desconhecido, embora uma fonte da Irmandade Muçulmana disse hoje que ele se separou de sua equipe e foi levado para o Ministério da Defesa, onde está retido.

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Mansour foi designado ontem novo chefe de Estado pelas Forças Armadas, após o golpe militar que depôs Mohamed Mursi, eleito há um ano nas primeiras eleições presidenciais democráticas do país.

O governante disse que assume o poder "com grande honra e durante um período interino", até a realização das eleições presidenciais "em um futuro próximo", que ele mesmo deverá convocar e supervisionar.

"A revolução de 30 de junho corrigiu a revolução de 25 de janeiro de 2011 (que derrubou Hosni Mubarak)", considerou Mansour. O novo presidente disse ainda que as novas manifestações no país, que reuniram milhares de pessoas, significou "a reunificação do povo egípcio sem divisões".

O líder alertou que não se deve venerar um governante nem um tirano, por isso pediu que os egípcios fiquem alertas.

Mansour recebeu a maior ovação dos presentes ao ato quando agradeceu o papel na crise das Forças Armadas, "que são a consciência desta nação e a fortaleza para protegê-la".

O deposto Mursi continua com paradeiro desconhecido, embora uma fonte da Irmandade Muçulmana disse hoje que ele se separou de sua equipe e foi levado para o Ministério da Defesa, onde está retido.

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