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Novo julgamento de Mubarak começará em 13 de abril

Justiça anulou em janeiro a sentença pela qual Mubarak tinha sido condenado à prisão perpétua pela morte de manifestantes durante a revolta popular de 2011

Além de Mubarak voltarão a ser processados o ex-ministro do Interior Habib al Adli, condenado a prisão perpétua na primeira sentença, e seis funcionários de seu departamento (Egyptian TV/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de março de 2013 às 11h09.

Cairo - O Tribunal de Apelação do Cairo ordenou neste domingo que o julgamento do ex-presidente egípcio Hosni Mubarak se repita no dia 13 de abril, informaram à Agência Efe fontes judiciais egípcias.

A justiça anulou em janeiro a sentença pela qual Mubarak tinha sido condenado à prisão perpétua pela morte de manifestantes durante a revolta popular de 2011, que o tirou do poder.

Além de Mubarak voltarão a ser processados pela morte de manifestantes o ex-ministro do Interior Habib al Adli, condenado a prisão perpétua na primeira sentença, e seis funcionários de seu departamento, que foram absolvidos.

Além disso, também será repetidoo julgamento de Mubarak, seus dois filhos, Alaa e Gamal, e o empresário Hussein Salem - detido na Espanha - por crimes de enriquecimento ilícito e por favorecer a exportação de gás a Israel a preços abaixo do valor de mercado.

O Tribunal de Apelação aceitou no dia 13 de janeiro tanto os recursos apresentados por Mubarak e Adli como o da Procuradoria Geral contra a sentença à prisão perpétua por seu envolvimento na morte dos manifestantes.

A defesa do ex-presidente sustenta que a corte que emitiu a histórica sentença contra ele em 2 de junho de 2012 não contava com provas suficientes, enquanto a Procuradoria Geral apelou da decisão por considerar que Mubarak e Adli deviam ter sido castigados com a pena de morte.

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A justiça anulou em janeiro a sentença pela qual Mubarak tinha sido condenado à prisão perpétua pela morte de manifestantes durante a revolta popular de 2011, que o tirou do poder.

Além de Mubarak voltarão a ser processados pela morte de manifestantes o ex-ministro do Interior Habib al Adli, condenado a prisão perpétua na primeira sentença, e seis funcionários de seu departamento, que foram absolvidos.

Além disso, também será repetidoo julgamento de Mubarak, seus dois filhos, Alaa e Gamal, e o empresário Hussein Salem - detido na Espanha - por crimes de enriquecimento ilícito e por favorecer a exportação de gás a Israel a preços abaixo do valor de mercado.

O Tribunal de Apelação aceitou no dia 13 de janeiro tanto os recursos apresentados por Mubarak e Adli como o da Procuradoria Geral contra a sentença à prisão perpétua por seu envolvimento na morte dos manifestantes.

A defesa do ex-presidente sustenta que a corte que emitiu a histórica sentença contra ele em 2 de junho de 2012 não contava com provas suficientes, enquanto a Procuradoria Geral apelou da decisão por considerar que Mubarak e Adli deviam ter sido castigados com a pena de morte.

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