Novo dia de primárias nos EUA é prova para Clinton e Trump
O dia poderá responder algumas interrogações no processo das primárias
Da Redação
Publicado em 20 de fevereiro de 2016 às 11h10.
Donald Trump espera um triunfo, Hillary Clinton uma vitória, embora seja apertada: os eleitores republicanos da Carolina do Sul e os democratas de Nevada votam neste sábado nas primárias para as presidenciais de novembro nos Estados Unidos .
O dia poderá responder algumas interrogações no processo das primárias, que se prolonga até junho e de onde sairão os candidatos à Casa Branca dos partidos Democrata e Republicano.
Será acelerada a redução do grupo de candidatos republicanos? No começo chegaram a ser 17, mas agora só restam 6, sobreviventes das primárias em Iowa e em New Hampshire, os primeiros dois estados que se pronunciaram.
O bilionário Trump continua liderando as pesquisas, mas é seguido pelo senador Ted Cruz, o ultraconservador preferido pela direita cristã evangélica que venceu em Iowa.
A última semana foi de duros ataques. Trump chamou Cruz de mentiroso em um debate no sábado passado, depois o ameaçou com um processo por um anúncio no qual dizia que o magnata defendia o direito ao aborto no passado e, por último, chegou a trocar críticas com o papa Francisco.
Ted Cruz se mostra confiante de que continuará na competição, enquanto os candidatos restantes esperam um resultado honrável que justifique seguir com suas campanhas: o senador de origem cubana Marco Rubio, o ex-governador da Flórida Jeb Bush, o governador de Ohio, John Kasich, e o médico aposentado Ben Carson.
Rubio, Bush e Kasich tentam mostrar-se como a alternativa anti-Trump.
Jeb Bush recebeu um impulso nos últimos dias, quando seu irmão, o ex-presidente George W. Bush e sua mãe, Barbara, fizeram campanha por ele.
O moderado John Kasich, no entanto, se beneficiou de uma cobertura favorável da imprensa por seu estilo afável.
Mas as pesquisas dão uma vantagem a Marco Rubio, para quem um segundo lugar poderia resultar uma vitória. A popular governadora da Carolina do Sul, Nikki Haley, e muitos outros líderes do estado lhe deram seu apoio.
"Se não ganhar com a adesão destas personalidades influentes, significa dizer que está com problemas", disse à AFP Alice Stewart, assessora de Ted Cruz.
Nada definido em Nevada
Hillary Clinton tem a obrigação de ganhar o caucus (assembleias de eleitores) de Nevada para aumentar o moral de seus partidários, depois da significativa derrota em New Hampshire frente ao senador Bernie Sanders.
Embora a ex-secretária de Estado tenha um forte apoio de seu partido, que praticamente prevê uma vitória na convenção democrata de julho, seu objetivo é deter a ascensão de Sanders o quanto antes.
Clinton ganhou em 2008 de Barack Obama em Nevada, onde conta com o apoio das comunidades negra, hispânica e asiática, que representam cerca da metade dos habitantes.
"Nevada é mais representativo da população americana que Iowa ou New Hampshire", explicou à AFP Michael Green, professor de história da Universidade de Las Vegas. "Os candidatos que passam dessas primeiras etapas estão prontos para enfrentar o tipo de eleitorado que votará nas presidenciais", declarou.
Mas as pesquisas são pouco confiáveis para os caucus, por isso nada está definido.
Nos últimos dias, Clinton e Sanders se atacaram com agressividade.
A campanha da ex-primeira dama reprova Sanders por ter votado contra a regularização dos imigrantes sem documentação em 2007, enquanto os seguidores do senador exigem a publicação das transcrições dos discursos remunerados que Clinton deu no banco Goldman Sachs.
Os caucus republicanos em Nevada serão na terça-feira, enquanto os democratas terão suas primárias na Carolina do Sul no próximo sábado.
Em 1º de março ocorrerá a chamada "Super Terça", quando onze estados se pronunciarão.
Donald Trump espera um triunfo, Hillary Clinton uma vitória, embora seja apertada: os eleitores republicanos da Carolina do Sul e os democratas de Nevada votam neste sábado nas primárias para as presidenciais de novembro nos Estados Unidos .
O dia poderá responder algumas interrogações no processo das primárias, que se prolonga até junho e de onde sairão os candidatos à Casa Branca dos partidos Democrata e Republicano.
Será acelerada a redução do grupo de candidatos republicanos? No começo chegaram a ser 17, mas agora só restam 6, sobreviventes das primárias em Iowa e em New Hampshire, os primeiros dois estados que se pronunciaram.
O bilionário Trump continua liderando as pesquisas, mas é seguido pelo senador Ted Cruz, o ultraconservador preferido pela direita cristã evangélica que venceu em Iowa.
A última semana foi de duros ataques. Trump chamou Cruz de mentiroso em um debate no sábado passado, depois o ameaçou com um processo por um anúncio no qual dizia que o magnata defendia o direito ao aborto no passado e, por último, chegou a trocar críticas com o papa Francisco.
Ted Cruz se mostra confiante de que continuará na competição, enquanto os candidatos restantes esperam um resultado honrável que justifique seguir com suas campanhas: o senador de origem cubana Marco Rubio, o ex-governador da Flórida Jeb Bush, o governador de Ohio, John Kasich, e o médico aposentado Ben Carson.
Rubio, Bush e Kasich tentam mostrar-se como a alternativa anti-Trump.
Jeb Bush recebeu um impulso nos últimos dias, quando seu irmão, o ex-presidente George W. Bush e sua mãe, Barbara, fizeram campanha por ele.
O moderado John Kasich, no entanto, se beneficiou de uma cobertura favorável da imprensa por seu estilo afável.
Mas as pesquisas dão uma vantagem a Marco Rubio, para quem um segundo lugar poderia resultar uma vitória. A popular governadora da Carolina do Sul, Nikki Haley, e muitos outros líderes do estado lhe deram seu apoio.
"Se não ganhar com a adesão destas personalidades influentes, significa dizer que está com problemas", disse à AFP Alice Stewart, assessora de Ted Cruz.
Nada definido em Nevada
Hillary Clinton tem a obrigação de ganhar o caucus (assembleias de eleitores) de Nevada para aumentar o moral de seus partidários, depois da significativa derrota em New Hampshire frente ao senador Bernie Sanders.
Embora a ex-secretária de Estado tenha um forte apoio de seu partido, que praticamente prevê uma vitória na convenção democrata de julho, seu objetivo é deter a ascensão de Sanders o quanto antes.
Clinton ganhou em 2008 de Barack Obama em Nevada, onde conta com o apoio das comunidades negra, hispânica e asiática, que representam cerca da metade dos habitantes.
"Nevada é mais representativo da população americana que Iowa ou New Hampshire", explicou à AFP Michael Green, professor de história da Universidade de Las Vegas. "Os candidatos que passam dessas primeiras etapas estão prontos para enfrentar o tipo de eleitorado que votará nas presidenciais", declarou.
Mas as pesquisas são pouco confiáveis para os caucus, por isso nada está definido.
Nos últimos dias, Clinton e Sanders se atacaram com agressividade.
A campanha da ex-primeira dama reprova Sanders por ter votado contra a regularização dos imigrantes sem documentação em 2007, enquanto os seguidores do senador exigem a publicação das transcrições dos discursos remunerados que Clinton deu no banco Goldman Sachs.
Os caucus republicanos em Nevada serão na terça-feira, enquanto os democratas terão suas primárias na Carolina do Sul no próximo sábado.
Em 1º de março ocorrerá a chamada "Super Terça", quando onze estados se pronunciarão.