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Novo bombardeio na Síria obriga população a buscar refúgio

Nesta última, pelo menos 20 casas foram totalmente destruídas pelos bombardeios, e quase 90% da população fugiu para áreas mais seguras

A província de Homs, um dos principais redutos opositores, voltou a ser uma das mais afetadas na terça-feira pela repressão das forças governamentais (Shaam News Network/AFP)

A província de Homs, um dos principais redutos opositores, voltou a ser uma das mais afetadas na terça-feira pela repressão das forças governamentais (Shaam News Network/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2012 às 19h37.

Cairo - O exército da Síria bombardeou nesta quinta-feira novamente a região de Houla, que já havia sido palco de um massacre na última sexta-feira, e obrigou grande parte da população a deixar seus lares em busca de refúgio, informaram à Agência Efe fontes da oposição.

Um ativista local que se identificou como Abu Usama al Homsi afirmou, via internet, que desde o começo da manhã tropas atacaram com armamento pesado as cidades de Taldo e Kafarlaha, que como Houla também estão localizadas na província de Homs.

Nesta última, pelo menos 20 casas foram totalmente destruídas pelos bombardeios, e quase 90% da população fugiu para áreas mais seguras, acrescentou Homsi, que também relatou incêndios em campos de plantio.

Segundo ele, o ataque visava interromper a atividade dos membros do Exército Livre Sírio (ELS), de oposição, que entrou alguns dias atrás na região para resgatar feridos do massacre de sexta-feira, no qual aparentemente morreram mais de cem pessoas.

O subsecretário-geral da ONU para as Operações de Paz, Hervé Ladsous, afirmou na terça-feira que o massacre tem a marca do governo sírio, mas reconheceu que a milícia pró-governamental "shabiha" é "provavelmente" a autora de boa parte das mortes entre os civis.

A província de Homs, um dos principais redutos opositores, voltou a ser uma das mais afetadas na terça-feira pela repressão das forças governamentais, que também bombardearam a cidade de Al Qasir.

Segundo um comunicado do grupo opositor Comitês de Coordenação Local (CCL), pelo menos 15 pessoas morreram em ações armadas do regime, número ao qual devem ser acrescentadas dez mortes em outras áreas do país. 

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