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Novo barco do Greenpeace recebe selo de sustentabilidade

Sua infraestrutura inclui modernos equipamentos de comunicação e de pesquisa científica, dois botes salva-vidas e heliponto

Seu principal motor será a força dos ventos, e o calor dos geradores será reutilizado no aquecimento da água a bordo e para o pré-aquecimento das máquinas (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2011 às 07h36.

São Paulo - Nesta semana, os oceanos ganharão um novo e destemido defensor. O Rainbow Warrior III integrará oficialmente a frota de navios do Greenpeace .

Projetado totalmente à medida para o Greenpeace, o Rainbow Warrior III leva o selo de sustentabilidade . Em lugar dos combustíveis fósseis, seu principal motor será a força dos ventos. Sua operação por motores só será acionada em caso de condições adversas. Mesmo assim, seu casco foi desenhado para reduzir ao máximo o uso de combustíveis. O calor dos geradores será reutilizado no aquecimento da água a bordo, em cabines e banheiros, e para o pré-aquecimento das máquinas.

Com capacidade para uma tripulação de até 30 pessoas, o novo Rainbow Warrior III continuará a ser uma plataforma segura e funcional para campanhas e estudos. Sua infraestrutura inclui modernos equipamentos de comunicação e de pesquisa científica, dois botes salva-vidas e heliponto.

Tudo isso foi possível graças ao apoio de colaboradores de todo o mundo. Mais de cem mil pessoas fizeram doações, patrocinando a compra de peças e outros equipamentos por meio da internet até que a construção do navio fosse finalizada.

O navio partirá de Berne-Matzen na Alemanha para suas primeiras missões. Kumi Naidoo diretor executivo do Greenpeace Internacional esteve na apresentação e disse que o novo Rainbow Warrior é perfeito para a tempestade de desafios ecológicos, democráticos e financeiros que nosso mundo está encarando.

Na mesma ocasião, a advogada canadense que defende os direitos indígenas e é madrinha da embarcação, Melina Laboucan-Massimo, lembrou uma citação do povo indígena Cree que deu origem ao nome Rainbow Warrior: “Um dia a terra vai adoecer. Os pássaros cairão do céu, os mares vão escurecer e os peixes aparecerão mortos nas correntezas dos rios. Quando esse dia chegar, os índios perderão o seu espírito. Mas vão recuperá-lo para ensinar ao homem branco a reverência pela sagrada terra. Aí, então, todas as raças vão se unir sob o símbolo do arco-íris para terminar com a destruição. Será o tempo dos Guerreiros do Arco-Íris.”

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Projetado totalmente à medida para o Greenpeace, o Rainbow Warrior III leva o selo de sustentabilidade . Em lugar dos combustíveis fósseis, seu principal motor será a força dos ventos. Sua operação por motores só será acionada em caso de condições adversas. Mesmo assim, seu casco foi desenhado para reduzir ao máximo o uso de combustíveis. O calor dos geradores será reutilizado no aquecimento da água a bordo, em cabines e banheiros, e para o pré-aquecimento das máquinas.

Com capacidade para uma tripulação de até 30 pessoas, o novo Rainbow Warrior III continuará a ser uma plataforma segura e funcional para campanhas e estudos. Sua infraestrutura inclui modernos equipamentos de comunicação e de pesquisa científica, dois botes salva-vidas e heliponto.

Tudo isso foi possível graças ao apoio de colaboradores de todo o mundo. Mais de cem mil pessoas fizeram doações, patrocinando a compra de peças e outros equipamentos por meio da internet até que a construção do navio fosse finalizada.

O navio partirá de Berne-Matzen na Alemanha para suas primeiras missões. Kumi Naidoo diretor executivo do Greenpeace Internacional esteve na apresentação e disse que o novo Rainbow Warrior é perfeito para a tempestade de desafios ecológicos, democráticos e financeiros que nosso mundo está encarando.

Na mesma ocasião, a advogada canadense que defende os direitos indígenas e é madrinha da embarcação, Melina Laboucan-Massimo, lembrou uma citação do povo indígena Cree que deu origem ao nome Rainbow Warrior: “Um dia a terra vai adoecer. Os pássaros cairão do céu, os mares vão escurecer e os peixes aparecerão mortos nas correntezas dos rios. Quando esse dia chegar, os índios perderão o seu espírito. Mas vão recuperá-lo para ensinar ao homem branco a reverência pela sagrada terra. Aí, então, todas as raças vão se unir sob o símbolo do arco-íris para terminar com a destruição. Será o tempo dos Guerreiros do Arco-Íris.”

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