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Novo acordo de paz da Colômbia será assinado na quinta-feira

As delegações de representantes das duas partes, que se reuniram hoje na capital colombiana, divulgaram a data um comunicado conjunto

Acordo de paz: as partes decidiram que o novo acordo será referendado pelo Congresso colombiano (John Vizcaino/Reuters)

Acordo de paz: as partes decidiram que o novo acordo será referendado pelo Congresso colombiano (John Vizcaino/Reuters)

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EFE

Publicado em 22 de novembro de 2016 às 21h26.

Última atualização em 22 de novembro de 2016 às 21h53.

Bogotá - O governo da Colômbia e as Farc definiram nesta terça-feira que vão assinar na próxima quinta, em Bogotá, seu novo acordo de paz, concluído há 10 dias em Havana e que será referendado pelo Congresso.

As delegações de representantes das duas partes, que se reuniram hoje na capital colombiana, divulgaram um comunicado conjunto no qual marcaram a assinatura do documento para o Teatro Colón às 11h (hora local; 14h de Brasília).

Além disso, as partes decidiram que o novo acordo será referendado pelo Congresso colombiano e estão "definindo os procedimentos que serão utilizados para este propósito".

"A consolidação da paz requer que avancemos com passo firme rumo à implementação dos acordos que permitam superar tantos anos de conflito na Colômbia", especificaram as partes.

O ato da quinta-feira será liderado pelo presidente colombiano, Juan Manuel Santos, e pelo principal chefe guerrilheiro das Farc, Rodrigo Londoño Echeverry, conhecido como "Timochenko", que está desde segunda-feira em Bogotá junto com o restante da cúpula do grupo.

Com a assinatura do novo acordo, a Colômbia põe fim a mais de meio século de conflito armado interno que deixou pelo menos 220 mil mortos e mais de sete milhões de vítimas.

O governo e as Farc assinaram no dia 26 de setembro em Cartagena um primeiro acordo de paz depois de quase quatro anos de negociação em Havana.

No entanto, o texto final foi rejeitado pelos colombianos no plebiscito de 2 de outubro, o que obrigou a reabertura da negociação para incorporar propostas dos promotores do "não" nessa consulta.

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