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Nova York tem recorde de segregação escolar dos EUA

Das 32 escolas públicas analisadas, 19 tinham somente 10% ou uma porcentagem menor de alunos brancos

Nova York: "as pessoas vêm à Manhattan e veem pessoas de todas as raças, todas as nacionalidades. Mas não veem as escolas", ressaltou autor do estudo (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2014 às 18h25.

Nova York , cidade considerada multicultural, tem o maior índice de segregação racial entre as escolas dos Estados Unidos , segundo um relatório divulgado nesta quarta-feira.

Um estudo, realizado pela Universidade da Califórnia de Los Angeles (UCLA), revela que "o estado de Nova York tem o maior número de escolas em que prevalece a segregação no país", e ressalta que a cidade de Nova York tem um peso importante nos índices estaduais.

Nenhum dos cinco distritos da cidade (Manhattan, Brooklyn, Bronx, Queens e Staten Island) escapa do problema. Das 32 escolas públicas analisadas, 19 tinham somente 10% ou uma porcentagem menor de alunos brancos. A pesquisa foi feita utilizando matrículas dos alunos de 1989 a 2010.

A população de Nova York é composta de 33,3% de brancos, 28,6% de hispânicos, 25,5% de negros e 12,7% de asiáticos, segundo dados oficiais.

Para os autores do trabalho, Gary Orfield e John Kucsera, a imagem cosmopolita da "Grande Maçã" é uma ilusão quando se trata da educação. "As pessoas vêm à Manhattan e veem pessoas de todas as raças, todas as nacionalidades. Mas não veem as escolas", ressaltou Orfield á AFP.

Ao contrário das ideias pré-concebidas, "nenhum dos estados do sul", que ficaram marcados pela segregação, "chega aos pés de Nova York", assegurou.

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Nenhum dos cinco distritos da cidade (Manhattan, Brooklyn, Bronx, Queens e Staten Island) escapa do problema. Das 32 escolas públicas analisadas, 19 tinham somente 10% ou uma porcentagem menor de alunos brancos. A pesquisa foi feita utilizando matrículas dos alunos de 1989 a 2010.

A população de Nova York é composta de 33,3% de brancos, 28,6% de hispânicos, 25,5% de negros e 12,7% de asiáticos, segundo dados oficiais.

Para os autores do trabalho, Gary Orfield e John Kucsera, a imagem cosmopolita da "Grande Maçã" é uma ilusão quando se trata da educação. "As pessoas vêm à Manhattan e veem pessoas de todas as raças, todas as nacionalidades. Mas não veem as escolas", ressaltou Orfield á AFP.

Ao contrário das ideias pré-concebidas, "nenhum dos estados do sul", que ficaram marcados pela segregação, "chega aos pés de Nova York", assegurou.

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