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Nova York registra 1º caso de microcefalia ligado ao zika

Além da microcefalia, os médicos que examinaram o bebê identificaram "outros problemas cerebrais", indicou a mesma fonte

Microcefalia: a mãe do bebê havia viajado a uma das áreas onde o vírus está ativo, afirmou o Departamento de Saúde (Ueslei Marcelino / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2016 às 16h13.

A cidade de Nova York registrou o primeiro caso de um bebê nascido com microcefalia relacionado ao zika vírus contraído por sua mãe, indicou o Departamento de Saúde local.

Além da microcefalia, que consiste em uma de deficiência no crescimento do cérebro e do crânio, os médicos que examinaram o bebê identificaram "outros problemas cerebrais", indicou a mesma fonte, sem dar mais detalhes, em um comunicado.

A mãe do bebê havia viajado a uma das áreas onde o vírus está ativo, afirmou o Departamento de Saúde.

O zika vírus está presente em quase todos os países da América Latina, principalmente no Brasil.

A zika chamou a atenção das autoridades de saúde de todo mundo pelo alto risco que apresenta para as mulheres grávidas, já que pode provocar malformações irreversíveis no feto, sobretudo a microcefalia.

No caso dos adultos, na maioria das vezes a infecção é benigna e em alguns casos pode até passar despercebida.

Segundo o Centro para o Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, em inglês), até o dia 14 de julho o país havia registrado 12 casos de nascimentos de bebês que apresentaram malformações relacionadas com o vírus da zika.

Para a responsável do Departamento de Saúde de Nova York, Mary Bassett, este caso é "uma importante lembrança das consequências trágicas do vírus".

Durante uma mesa redonda que ocorreu na quarta-feira (20), Bassett expressou sua preocupação dado que, apesar das advertências, o número de nova-iorquinas grávidas que viajam para regiões infectados pelo vírus está aumentando.

Segundo o Departamento de Saúde, um estudo de diagnóstico realizado em Nova York após o lançamento de uma campanha de detecção, determinou que de 2.000 mulheres grávidas, 41 eram portadoras do vírus.

"Lembro a vocês que todas as mulheres grávidas de Nova York, assim como as que buscam procriar, devem postergar suas viagens a lugares onde a transmissão do zika está ativa", comentou Bassett.

O vírus da zika pode ser transmitido através da picada de um mosquito infectado ou por contato sexual com alguém que está portando o vírus.

Os oficiais de Saúde dos EUA recentemente relataram um total de 1.306 casos de zika no país, além do Havaí.

A Flórida está investigando dois possíveis casos que não estão relacionados a pessoas que viajaram para locais onde o vírus está ativo.

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A cidade de Nova York registrou o primeiro caso de um bebê nascido com microcefalia relacionado ao zika vírus contraído por sua mãe, indicou o Departamento de Saúde local.

Além da microcefalia, que consiste em uma de deficiência no crescimento do cérebro e do crânio, os médicos que examinaram o bebê identificaram "outros problemas cerebrais", indicou a mesma fonte, sem dar mais detalhes, em um comunicado.

A mãe do bebê havia viajado a uma das áreas onde o vírus está ativo, afirmou o Departamento de Saúde.

O zika vírus está presente em quase todos os países da América Latina, principalmente no Brasil.

A zika chamou a atenção das autoridades de saúde de todo mundo pelo alto risco que apresenta para as mulheres grávidas, já que pode provocar malformações irreversíveis no feto, sobretudo a microcefalia.

No caso dos adultos, na maioria das vezes a infecção é benigna e em alguns casos pode até passar despercebida.

Segundo o Centro para o Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, em inglês), até o dia 14 de julho o país havia registrado 12 casos de nascimentos de bebês que apresentaram malformações relacionadas com o vírus da zika.

Para a responsável do Departamento de Saúde de Nova York, Mary Bassett, este caso é "uma importante lembrança das consequências trágicas do vírus".

Durante uma mesa redonda que ocorreu na quarta-feira (20), Bassett expressou sua preocupação dado que, apesar das advertências, o número de nova-iorquinas grávidas que viajam para regiões infectados pelo vírus está aumentando.

Segundo o Departamento de Saúde, um estudo de diagnóstico realizado em Nova York após o lançamento de uma campanha de detecção, determinou que de 2.000 mulheres grávidas, 41 eram portadoras do vírus.

"Lembro a vocês que todas as mulheres grávidas de Nova York, assim como as que buscam procriar, devem postergar suas viagens a lugares onde a transmissão do zika está ativa", comentou Bassett.

O vírus da zika pode ser transmitido através da picada de um mosquito infectado ou por contato sexual com alguém que está portando o vírus.

Os oficiais de Saúde dos EUA recentemente relataram um total de 1.306 casos de zika no país, além do Havaí.

A Flórida está investigando dois possíveis casos que não estão relacionados a pessoas que viajaram para locais onde o vírus está ativo.

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