Nova York ordena a evacuação obrigatória de 250 mil pessoas
A chegada do furacão a Nova York está prevista para o domingo, com categoria 1, e a evacuação obrigatória deveria acontecer às 18h
Da Redação
Publicado em 26 de agosto de 2011 às 23h42.
Nova York - O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, ordenou nesta sexta-feira a evacuação obrigatória de todas as pessoas que vivam em áreas situadas sob o nível do mar, que são cerca de 250 mil, com a chegada do furacão "Irene".
"Nunca antes tínhamos decretado a evacuação obrigatória e não o estaríamos fazendo agora se não achássemos que esta tempestade tem o potencial de ser muito séria", disse em entrevista coletiva o prefeito, quem pediu aos cidadãos que não se deixem "enganar pelo sol desta sexta-feira".
A chegada do furacão a Nova York está prevista para o domingo, com categoria 1, e a evacuação obrigatória deveria acontecer às 18h (horário de Brasília). A medida afeta as zonas litorâneas dos bairros de Brooklyn, Queens e Staten Island, incluindo as áreas de Battery Park City, o sul de Manhattan, onde se encontram Wall Street, principal distrito financeiro do mundo, e Governors Island.
Bloomberg solicitou que os habitantes dessas áreas se transfiram de lugar o mais rápido possível, já que o estado de Nova York decidiu fechar a partir do meio-dia de sábado toda a rede de transporte público da cidade, que inclui os sistemas de ônibus, metrô e ferrovia.
A Autoridade Metropolitana do Transporte já confirmou que aumentará o serviço durante a manhã do sábado.
"Só é preciso ver os mapas meteorológicos para que se entenda o quão grande e única é esta tempestade" disse o prefeito, para quem "o melhor cenário possível é que a cidade se veja golpeada por fortíssimos ventos e, muita, muita, chuva".
Além das evacuações, as autoridades nova-iorquinas já começaram a despejar todos os hospitais, clínicas e asilos situados sob o nível do mar, que somam um total de 22 instituições.
As autoridades suspenderam também até segunda-feira todas as obras e recomenda que a população evite parques e jardins devido ao risco de quedas de árvores e praias pela forte onda que se apresentará com a chegada de "Irene", o primeiro furacão a ameaçar o território americano desde 2008, quando "Ike" impactou no Texas.
Com os alertas e as medidas tomadas pela chegada de Irene os nova-iorquinos começaram a fazer um armazenamento de provisões, causando nesta sexta-feira um desabastecimento de água e alimentos em conserva nos supermercados da cidade.
"Compramos água e comida enlatada. Minha mãe fez gelo caso acabe a luz para preservar os alimentos congelados", disse Ángel Cotto, que foi com sua mãe para um supermercado de Manhattam. "Estou preocupado e nervoso porque vivi em Porto Rico a passagem do furacão Hugo, embora este seja meu primeiro furacão em Nova York".
No estado vizinho de Nova Jersey, o governador Chris Christie, que declarou estado de emergência na quinta-feira, ordenou a evacuação obrigatória dos residentes de Cape May Country, da zona litorânea de Atlantic County e Long Beach Island, o que afetará cerca de um milhão de visitantes nessa zona turística.
Além disso, os famosos cassinos de Atlantic City serão fechados a partir de meio-dia do sábado, o que implica no seu terceiro fechamento na história desde que se legalizou o jogo há 33 anos.
Nova York - O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, ordenou nesta sexta-feira a evacuação obrigatória de todas as pessoas que vivam em áreas situadas sob o nível do mar, que são cerca de 250 mil, com a chegada do furacão "Irene".
"Nunca antes tínhamos decretado a evacuação obrigatória e não o estaríamos fazendo agora se não achássemos que esta tempestade tem o potencial de ser muito séria", disse em entrevista coletiva o prefeito, quem pediu aos cidadãos que não se deixem "enganar pelo sol desta sexta-feira".
A chegada do furacão a Nova York está prevista para o domingo, com categoria 1, e a evacuação obrigatória deveria acontecer às 18h (horário de Brasília). A medida afeta as zonas litorâneas dos bairros de Brooklyn, Queens e Staten Island, incluindo as áreas de Battery Park City, o sul de Manhattan, onde se encontram Wall Street, principal distrito financeiro do mundo, e Governors Island.
Bloomberg solicitou que os habitantes dessas áreas se transfiram de lugar o mais rápido possível, já que o estado de Nova York decidiu fechar a partir do meio-dia de sábado toda a rede de transporte público da cidade, que inclui os sistemas de ônibus, metrô e ferrovia.
A Autoridade Metropolitana do Transporte já confirmou que aumentará o serviço durante a manhã do sábado.
"Só é preciso ver os mapas meteorológicos para que se entenda o quão grande e única é esta tempestade" disse o prefeito, para quem "o melhor cenário possível é que a cidade se veja golpeada por fortíssimos ventos e, muita, muita, chuva".
Além das evacuações, as autoridades nova-iorquinas já começaram a despejar todos os hospitais, clínicas e asilos situados sob o nível do mar, que somam um total de 22 instituições.
As autoridades suspenderam também até segunda-feira todas as obras e recomenda que a população evite parques e jardins devido ao risco de quedas de árvores e praias pela forte onda que se apresentará com a chegada de "Irene", o primeiro furacão a ameaçar o território americano desde 2008, quando "Ike" impactou no Texas.
Com os alertas e as medidas tomadas pela chegada de Irene os nova-iorquinos começaram a fazer um armazenamento de provisões, causando nesta sexta-feira um desabastecimento de água e alimentos em conserva nos supermercados da cidade.
"Compramos água e comida enlatada. Minha mãe fez gelo caso acabe a luz para preservar os alimentos congelados", disse Ángel Cotto, que foi com sua mãe para um supermercado de Manhattam. "Estou preocupado e nervoso porque vivi em Porto Rico a passagem do furacão Hugo, embora este seja meu primeiro furacão em Nova York".
No estado vizinho de Nova Jersey, o governador Chris Christie, que declarou estado de emergência na quinta-feira, ordenou a evacuação obrigatória dos residentes de Cape May Country, da zona litorânea de Atlantic County e Long Beach Island, o que afetará cerca de um milhão de visitantes nessa zona turística.
Além disso, os famosos cassinos de Atlantic City serão fechados a partir de meio-dia do sábado, o que implica no seu terceiro fechamento na história desde que se legalizou o jogo há 33 anos.