Nova primeira-dama francesa diz que continuará trabalhando
"Não tenho ainda uma ideia precisa. O que é certo, é que precisarei de tempo para refletir sobre o que será preciso fazer", diz Valérie Trierweiler, que é jornalista
Da Redação
Publicado em 6 de maio de 2012 às 16h40.
A nova primeira-dama da França , Valérie Trierweiler, conhece muito bem o mundo da política por sua carreira como jornalista, mas ainda não decidiu como desempenhará seu novo papel, após a eleição de seu companheiro François Hollande como presidente da República.
"Não encontrei a escola da primeira-dama da França", explicava com ironia em uma ocasião ao Canal+ esta mulher de 47 anos, que não está casada com o novo presidente.
A nova primeira-dama, de estilo clássico e cabelo castanho, afirmou em uma entrevista à AFP que espera desempenhar seu papel "seriamente". "Mas ao mesmo tempo, não tenho ainda uma ideia precisa. O que é certo, é que precisarei de tempo para refletir sobre o que será preciso fazer".
"Pense nesses filmes nos quais o telespectador entra e se torna ator. É um pouco a mesma sensação", completou.
O que é evidente é que não abandonará seu trabalho de jornalista ao entrar no Eliseu.
"Preciso ganhar a vida, ter minha independência. Educo meus três filhos (três meninos de 15, 17 e 19 anos) e não me pareceria normal que o Estado ou François ficassem a cargo deles", disse.
Quanto à possibilidade de o fato de não estar casada com Hollande, o qual conhece desde 1988, cause problemas diplomáticos, encerrou a questão dizendo: "não estou certa de que isso represente tantos problemas. Talvez para uma visita ao Papa. Francamente, não é um aspecto que me preocupe (...). Isso de casamento é, antes de tudo, um aspecto da nossa vida privada".
Nascida em um ambiente modesto, de um pai inválido e uma mãe funcionária de uma pista de patinação em Angers (oeste), Valérie Trierweiler foi durante muito tempo uma desconhecida do grande público.
Mas não do mundo político, já que há mais de 20 anos cobriu a vida política francesa para a revista Paris Match.
Nessa publicação, a jovem Valérie Massonneau conheceu seu primeiro marido, Denis Trierweiler, colaborador ocasional e tradutor de filósofos alemães, com quem teve três filhos. A partir de 2005, fez também entrevistas com políticos na emissora de TV privada Direct 8.
"Me aproximei cedo do poder, quando comecei minha profissão de jornalista política. Nunca me impressionou", explicou recentemente à revista Gala.
Em outubro de 2010 saiu das sombras, quando François Hollande, ex-líder do Partido Socialista em plena travessia do deserto, declarou à revista Gala: "Valérie é a mulher da minha vida".
A declaração da candidatura de seu companheiro em março de 2011 mudou tudo para ela.
No outono de 2011, por razões éticas, teve que abandonar sua transmissão política na Direct 8 para passar a entrevistar estrelas do mundo do espetáculo. Também teve que se abster de participar das reuniões de pauta da Paris Match, sem abandonar a revista.
No entanto, a passagem de jornalista política para protagonista da campanha presidencial não foi fácil.
"Que surpresa foi ser capa da minha publicação. A raiva ao descobrir o uso de fotos sem minha aprovação e sem me avisarem", escreveu em 8 de março em sua conta no Twitter.
Valérie Trierweiler teve que enfrentar a presença política de Ségolène Royal, candidata socialista à presidência em 2007 e ex-companheira de François Hollande, com quem o agora presidente teve quatro filhos.
Apesar de sua discrição, Valérie Trierweiler não tem fama de retraída. "Às vezes dizem que sou fria. Trata-se mais de uma forma de reserva. Não tenho nenhum desejo particular de me mostrar (...). Sempre tive caráter. Sou franca e gosto que o sejam comigo', dizia.
A jornalista, que contava com um escritório no quartel-general de campanha de Hollande, dá sua opinião sobre questões de forma e de fundo.
Entre outras coisas é atribuída a ela o novo aspecto físico de François Hollande que, antes de se declarar candidato à presidência, perdeu dez quilos. "Penso que se libertou de muitas coisas", disse ela em uma ocasião.
A nova primeira-dama da França , Valérie Trierweiler, conhece muito bem o mundo da política por sua carreira como jornalista, mas ainda não decidiu como desempenhará seu novo papel, após a eleição de seu companheiro François Hollande como presidente da República.
"Não encontrei a escola da primeira-dama da França", explicava com ironia em uma ocasião ao Canal+ esta mulher de 47 anos, que não está casada com o novo presidente.
A nova primeira-dama, de estilo clássico e cabelo castanho, afirmou em uma entrevista à AFP que espera desempenhar seu papel "seriamente". "Mas ao mesmo tempo, não tenho ainda uma ideia precisa. O que é certo, é que precisarei de tempo para refletir sobre o que será preciso fazer".
"Pense nesses filmes nos quais o telespectador entra e se torna ator. É um pouco a mesma sensação", completou.
O que é evidente é que não abandonará seu trabalho de jornalista ao entrar no Eliseu.
"Preciso ganhar a vida, ter minha independência. Educo meus três filhos (três meninos de 15, 17 e 19 anos) e não me pareceria normal que o Estado ou François ficassem a cargo deles", disse.
Quanto à possibilidade de o fato de não estar casada com Hollande, o qual conhece desde 1988, cause problemas diplomáticos, encerrou a questão dizendo: "não estou certa de que isso represente tantos problemas. Talvez para uma visita ao Papa. Francamente, não é um aspecto que me preocupe (...). Isso de casamento é, antes de tudo, um aspecto da nossa vida privada".
Nascida em um ambiente modesto, de um pai inválido e uma mãe funcionária de uma pista de patinação em Angers (oeste), Valérie Trierweiler foi durante muito tempo uma desconhecida do grande público.
Mas não do mundo político, já que há mais de 20 anos cobriu a vida política francesa para a revista Paris Match.
Nessa publicação, a jovem Valérie Massonneau conheceu seu primeiro marido, Denis Trierweiler, colaborador ocasional e tradutor de filósofos alemães, com quem teve três filhos. A partir de 2005, fez também entrevistas com políticos na emissora de TV privada Direct 8.
"Me aproximei cedo do poder, quando comecei minha profissão de jornalista política. Nunca me impressionou", explicou recentemente à revista Gala.
Em outubro de 2010 saiu das sombras, quando François Hollande, ex-líder do Partido Socialista em plena travessia do deserto, declarou à revista Gala: "Valérie é a mulher da minha vida".
A declaração da candidatura de seu companheiro em março de 2011 mudou tudo para ela.
No outono de 2011, por razões éticas, teve que abandonar sua transmissão política na Direct 8 para passar a entrevistar estrelas do mundo do espetáculo. Também teve que se abster de participar das reuniões de pauta da Paris Match, sem abandonar a revista.
No entanto, a passagem de jornalista política para protagonista da campanha presidencial não foi fácil.
"Que surpresa foi ser capa da minha publicação. A raiva ao descobrir o uso de fotos sem minha aprovação e sem me avisarem", escreveu em 8 de março em sua conta no Twitter.
Valérie Trierweiler teve que enfrentar a presença política de Ségolène Royal, candidata socialista à presidência em 2007 e ex-companheira de François Hollande, com quem o agora presidente teve quatro filhos.
Apesar de sua discrição, Valérie Trierweiler não tem fama de retraída. "Às vezes dizem que sou fria. Trata-se mais de uma forma de reserva. Não tenho nenhum desejo particular de me mostrar (...). Sempre tive caráter. Sou franca e gosto que o sejam comigo', dizia.
A jornalista, que contava com um escritório no quartel-general de campanha de Hollande, dá sua opinião sobre questões de forma e de fundo.
Entre outras coisas é atribuída a ela o novo aspecto físico de François Hollande que, antes de se declarar candidato à presidência, perdeu dez quilos. "Penso que se libertou de muitas coisas", disse ela em uma ocasião.