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Nova onda de violência deixa 61 mortos na Síria

Cerca de 30 corpos sem identificação que foram encontrados neste sábado no hospital nacional de Idlib

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2012 às 16h21.

Cairo - Pelo menos 61 pessoas morreram neste sábado após uma nova onda de violência na Síria, sendo que a maioria foi registrada na província setentrional de Idlib, denunciaram os opositores Comitês de Coordenação Local.

Além dos 30 corpos sem identificação que foram encontrados neste sábado no hospital nacional de Idlib, 15 pessoas morreram por causa de uma explosão de um ônibus, o qual transferia presos para essa mesma província, detalhou a fonte.

Ainda neste sábado, os opositores registraram mais três mortes na província de Homs, duas nos arredores de Damasco e uma em Dir Al-Zur, próxima à fronteira com o Iraque.

Em relação ao atentado contra o ônibus de presos, a agência oficial de notícias 'Sana' reduziu o número de mortos para 14 e detalhou que outras 26 detidos ficaram feridos, assim como seis policiais.

As autoridades sírias responsabilizaram o ataque do ônibus a um 'grupo terrorista' indeterminado, enquanto a agência oficial 'Sana' assegurou que os responsáveis também dispararam contra as ambulâncias que foram ao local para socorrer os feridos.

A agência 'Sana' também informou que agentes de Seguranças enfrentaram supostos terroristas que tentavam se infiltrar no país pela fronteira com o Líbano. O fato, que foi registrado na localidade de Talkalaj, em Homs, terminou com a morte de três terroristas.

Uma fonte do Exército Livre Sírio (ELS), por sua vez, indicou à Agência Efe que um grupo de desertores matou a sete soldados sírios em Maarat Al Nuaman, uma zona de Idlib próxima à fronteira com a Turquia.

Devido às restrições impostas pelas autoridades sírias aos jornalistas, nenhuma destas informações pôde ser verificada de forma independente.

Segundo números da ONU, mais de 5 mil pessoas já morreram na Síria pela repressão governamental desde março de 2011, quando começaram os protestos civis contra o governo de Bashar Al Assad, os quais são reprimidos a sangue e fogo.

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