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Países não atingirão meta de educação até 2015, diz Unesco

O relatório da entidade registra, no entanto, que muitos países alcançaram avanços significativos e devem continuar perseguindo as metas depois do próximo ano


	Sala de aula: o pior resultado, de acordo com o documento, foi na meta de reduzir o analfabetismo entre adultos em 50%
 (Wikimedia Commons)

Sala de aula: o pior resultado, de acordo com o documento, foi na meta de reduzir o analfabetismo entre adultos em 50% (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2014 às 05h31.

O compromisso assumido por 164 países, entre eles o Brasil, de melhorar a qualidade da educação até 2015 não será atingido globalmente. A previsão está no 11° Relatório de Monitoramento Global de Educação para Todos divulgado hoje (29) pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). 

O relatório registra, no entanto, que muitos países alcançaram avanços significativos.

O compromisso Educação para Todos traz seis metas que integram o Acordo de Dacar (Senegal), assinado em 2000. Pelo acordo, até 2015, os países devem expandir cuidados na primeira infância e educação, universalizar o ensino primário, promover as competências de aprendizagem e de vida para jovens e adultos, reduzir o analfabetismo em 50%, alcançar a paridade e igualdade de gênero e melhorar a qualidade da educação.

As metas, no entanto, continuarão a ser perseguidas depois de 2015 e serão definidos critérios claros e mensuráveis e objetivos específicos de financiamento para a educação.

“É vital que se coloque em prática uma sólida estrutura educacional global pós-2015 para solucionar problemas pendentes e, ao mesmo tempo, lidar com novos desafios”, acrescenta o relatório.

O pior resultado, de acordo com o documento, foi na meta de reduzir o analfabetismo entre adultos. Apenas 29% dos países conseguiram cumprir o compromisso. A paridade de gênero no primeiro nível do ensino secundário teve o melhor resultado - 70% dos países alcançaram a meta.

“Na medida em que nos aproximamos de 2015 e determinamos uma nova agenda a ser seguida, todos os governos devem investir na educação como um acelerador do desenvolvimento inclusivo”, ressalta o texto.

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