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Nos EUA, quase metade é contra intervenção na Líbia

Universidade de Quinnipiac mostra que 47% dos eleitores se opõem ao compromisso militar que o país assumiu

Barack Obama, presidente dos EUA: eleitores não querem Kadafi derrubado à força (The White House)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de março de 2011 às 11h51.

Washington - Quase metade dos americanos se opõe que seu país se envolva no conflito na Líbia, segundo pesquisa publicada nesta quarta-feira e que coloca em evidência o risco assumido pelo presidente Barack Obama ao gestionar um conflito tão complexo.

Na última pesquisa da Universidade Quinnipiac, 47% dos eleitores entrevistados se opõem ao compromisso dos Estados Unidos na Líbia, contra 41% que aprovam.

Apesar de 53% dos consultados aprovarem os disparos de mísseis de longo alcance para destruir as defesas aéreas líbias (33% são contrários), 48% (contra 41%) acham que os Estados Unidos não devem "derrubar o dirigente Muammar Kadafi pela força", uma eventualidade que Obama descartou.

O presidente, que na segunda-feira se dirigiu a seus compatriotas para defender a participação das forças armadas de seu país contra o regime líbio a fim de evitar um massacre em nome dos valores americanos, enfrenta um profundo ceticismo por parte de seus cidadãos, destaca o estudo.

Do total, 58% das pessoas entrevistadas acham, nesta pesquisa concluída no dia do discurso presidencial, que Obama não definiu claramente os objetivos dos Estados Unidos na Líbia, contra 29%, que pensam o contrário.

A mesma pesquisa atribui a Obama a pior cota de confiança de seu mandato, iniciado em janeiro de 2009: 42% de pessoas satisfeitas com sua gestão contra 48% de insatisfeitos.

De acordo com o estudo da Universidade Quinnipiac, 50% dos americanos consultados acreditam que Obama não merece ser reeleito, contra 41% que opinam o contrário.

A pesquisa foi realizada entre 22 e 28 de março com 2.069 pessoas inscritas no sistema eleitoral. Sua margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

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Na última pesquisa da Universidade Quinnipiac, 47% dos eleitores entrevistados se opõem ao compromisso dos Estados Unidos na Líbia, contra 41% que aprovam.

Apesar de 53% dos consultados aprovarem os disparos de mísseis de longo alcance para destruir as defesas aéreas líbias (33% são contrários), 48% (contra 41%) acham que os Estados Unidos não devem "derrubar o dirigente Muammar Kadafi pela força", uma eventualidade que Obama descartou.

O presidente, que na segunda-feira se dirigiu a seus compatriotas para defender a participação das forças armadas de seu país contra o regime líbio a fim de evitar um massacre em nome dos valores americanos, enfrenta um profundo ceticismo por parte de seus cidadãos, destaca o estudo.

Do total, 58% das pessoas entrevistadas acham, nesta pesquisa concluída no dia do discurso presidencial, que Obama não definiu claramente os objetivos dos Estados Unidos na Líbia, contra 29%, que pensam o contrário.

A mesma pesquisa atribui a Obama a pior cota de confiança de seu mandato, iniciado em janeiro de 2009: 42% de pessoas satisfeitas com sua gestão contra 48% de insatisfeitos.

De acordo com o estudo da Universidade Quinnipiac, 50% dos americanos consultados acreditam que Obama não merece ser reeleito, contra 41% que opinam o contrário.

A pesquisa foi realizada entre 22 e 28 de março com 2.069 pessoas inscritas no sistema eleitoral. Sua margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

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