Noruega nomeia novo chefe de polícia após ataque de Breivik
"Serão realizadas grandes mudanças, entre outras coisas, para levar em conta o relatório da comissão de 22 de julho", prometeu Odd Reidar Humlegaard
Da Redação
Publicado em 17 de agosto de 2012 às 13h09.
Oslo - O governo norueguês designou nesta sexta-feira um novo chefe da polícia que se encarregará de reformar as forças de segurança, cujo trabalho foi colocado em questão após os ataques realizados no ano passado por Anders Behring Breivik.
O chefe da direção da polícia, Oeystein Maeland, anunciou sua renúncia na quinta-feira à noite, três dias após a publicação de um relatório que concluiu que o extremista de direita poderia ter sido detido no dia 22 de julho, antes de realizar o massacre que deixou 77 pessoas mortas em dois atentados.
Atualmente à frente da brigada financeira, Odd Reidar Humlegaard assume suas novas funções na segunda-feira, indicou a ministra da Justiça, Grete Faremo, em uma coletiva de imprensa.
"Serão realizadas grandes mudanças, entre outras coisas, para levar em conta o relatório da comissão de 22 de julho", prometeu.
Criada para avaliar responsabilidades pelos ataques de Breivik, esta comissão independente publicou na segunda-feira um relatório muito crítico em relação à polícia, cuja resposta foi muito lenta e desorganizada, e ao poder político.
Destaca muitos problemas, entre outros a demora em identificar o assassino e seu veículo, problemas de comunicação, descumprimento dos protocolos ou meios inadequados.
Maeland, que assumiu suas funções 14 dias antes dos ataques, justificou sua renúncia diante da falta de confiança da ministra da qual depende.
"A confiança da ministra da Justiça é certamente decisiva para que eu permaneça em meu posto", disse ele em uma declaração citada pela agência NTB.
"Se a ministra e outras autoridades políticas não deixam isso claro, para mim, fica impossível continuar meu trabalho", acrescentou.
Oeystein Maeland havia assumido suas funções apenas alguns dias antes dos ataques de 22 de julho.
Os serviços que dirige também foram alvos de críticas dos meios de comunicação pela falta de transparência sobre os erros cometidos no dia do drama em seus próprios relatórios.
No dia 22 de julho de 2011, o ultradireitista Breivik detonou uma poderosa bomba em frente a um edifício governamental em Oslo, onde se localizam os gabinetes do primeiro-ministro, provocando a morte de oito pessoas.
Posteriormente, vestido de policial, disparou durante mais de uma hora contra uma multidão da Juventude Social-Democrata reunida em um acampamento de verão na ilha de Utoya, em frente a Oslo, deixando um saldo de 69 mortos, quase todos adolescentes.
Julgado por "atos de terrorismo", o extremista de 33 anos espera o veredicto no dia 24 de agosto e dependerá principalmente de percepção no tribunal sobre se é considerado um perturbado mental.
Oslo - O governo norueguês designou nesta sexta-feira um novo chefe da polícia que se encarregará de reformar as forças de segurança, cujo trabalho foi colocado em questão após os ataques realizados no ano passado por Anders Behring Breivik.
O chefe da direção da polícia, Oeystein Maeland, anunciou sua renúncia na quinta-feira à noite, três dias após a publicação de um relatório que concluiu que o extremista de direita poderia ter sido detido no dia 22 de julho, antes de realizar o massacre que deixou 77 pessoas mortas em dois atentados.
Atualmente à frente da brigada financeira, Odd Reidar Humlegaard assume suas novas funções na segunda-feira, indicou a ministra da Justiça, Grete Faremo, em uma coletiva de imprensa.
"Serão realizadas grandes mudanças, entre outras coisas, para levar em conta o relatório da comissão de 22 de julho", prometeu.
Criada para avaliar responsabilidades pelos ataques de Breivik, esta comissão independente publicou na segunda-feira um relatório muito crítico em relação à polícia, cuja resposta foi muito lenta e desorganizada, e ao poder político.
Destaca muitos problemas, entre outros a demora em identificar o assassino e seu veículo, problemas de comunicação, descumprimento dos protocolos ou meios inadequados.
Maeland, que assumiu suas funções 14 dias antes dos ataques, justificou sua renúncia diante da falta de confiança da ministra da qual depende.
"A confiança da ministra da Justiça é certamente decisiva para que eu permaneça em meu posto", disse ele em uma declaração citada pela agência NTB.
"Se a ministra e outras autoridades políticas não deixam isso claro, para mim, fica impossível continuar meu trabalho", acrescentou.
Oeystein Maeland havia assumido suas funções apenas alguns dias antes dos ataques de 22 de julho.
Os serviços que dirige também foram alvos de críticas dos meios de comunicação pela falta de transparência sobre os erros cometidos no dia do drama em seus próprios relatórios.
No dia 22 de julho de 2011, o ultradireitista Breivik detonou uma poderosa bomba em frente a um edifício governamental em Oslo, onde se localizam os gabinetes do primeiro-ministro, provocando a morte de oito pessoas.
Posteriormente, vestido de policial, disparou durante mais de uma hora contra uma multidão da Juventude Social-Democrata reunida em um acampamento de verão na ilha de Utoya, em frente a Oslo, deixando um saldo de 69 mortos, quase todos adolescentes.
Julgado por "atos de terrorismo", o extremista de 33 anos espera o veredicto no dia 24 de agosto e dependerá principalmente de percepção no tribunal sobre se é considerado um perturbado mental.