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Noruega é o melhor país do mundo em qualidade de vida

Com expectativa de vida de 81 anos e rendimento médio anual de 58.810 dólares por habitante, a Noruega lidera a lista do IDH

O país escandinavo não é o melhor em todas as categorias, mas o desempenho geral lhe assegura a supremacia (Getty Images)

O país escandinavo não é o melhor em todas as categorias, mas o desempenho geral lhe assegura a supremacia (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2010 às 09h13.

Nova York - A Noruega é o melhor país do mundo em termos de qualidade de vida, segundo o informe mundial sobre o desenvolvimento humano publicado nesta quinta-feira, que registra avanços importantes de várias nações asiáticas.

Com expectativa de vida de 81 anos e rendimento médio anual de 58.810 dólares por habitante, a Noruega lidera a lista do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) como vem fazendo desde 2001.

O país escandinavo não é o melhor em todas as categorias - o rendimento médio anual em Liechtenstein é de 81.011 dólares e a expectativa de vida do Japão, de 83,6 anos - mas o desempenho geral da Noruega lhe assegura a supremacia.

A lista do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) coloca Austrália, Nova Zelândia, Estados Unidos e Irlanda nos lugares seguintes, entre os cinco melhores do mundo.

Zimbábue é o pior dos 169 países mencionados, atrás de Moçambique, Burundi, Níger e República Democrática do Congo. A expectativa de vida no Zimbábue é de apenas 47 anos e o rendimento anual per capita, de 176 dólares.

Congo, Zâmbia e Zimbábue são os únicos três países com índice abaixo dos valores de 1970. "Estes países mostram as consequências dos efeitos devastadores dos conflitos, da epidemia de Aids e do mal governo", disse a chefe do PNUD, Helen Clarke, ex-primeira-ministra da Nova Zelândia.

O estudo analisa valores como saúde, educação, igualdade de gênero e liberdade política. Sua principal autora Jeni Klugman diz que o mundo registrou "dramáticos avanços" desde 1970.

A expectativa média de vida passou de 59 a 70 anos; a escolarização primária cresceu de 55% a 70%, e a renda per capita anual duplicou indo para 10.000 dólares. Alguns dos países mais pobres registraram avanços significativos, disse Klugman.

"Em termos gerais estão mais sadios, mais educados, têm maior riqueza e estão mais bem governados do que antes", explica a especialista. "No entanto, acrescenta, alguns países sofreram sérios retrocessos, especialmente em matéria de saúde, às vezes apagando os avanços de várias décadas".

Entre os países que mais progrediram em décadas recentes estão os de crescimento "milagroso" como China, que subiu oito pontos nos últimos cinco anos, indo para o 89º lugar, assim como Indonésia e Coreia do Sul.

O Leste da Ásia e a zona do Pacífico tiveram o melhor desempenho do mundo durante os últimos 40 anos, com quase o dobro de conquistas em relação ao restante do planeta.

China, o segundo melhor desempenho desde 1970, deve o sucesso mais ao rendimento per capita do que aos índices de saúde ou educação.

Na América Latina, lideram Chile (45 lugar) e Argentina (46), seguidos por Uruguai (52), Panamá (54), México (56), Costa Rica (62), Peru (63), Brasil (73), Venezuela (75), Equador (77) e Colômbia (79), todos localizados na faixa considerada de alto desenvolvimento humano.

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