Noruega: 17 mortos em atentados contra sede do governo e acampamento
Segundo o ministro da Justiça, sete pessoas morreram na explosão de uma bomba nos arredores da sede do governo, enquanto o ataque à colônia de férias deixou 10 mortos
Da Redação
Publicado em 22 de julho de 2011 às 20h31.
Oslo - A explosão de uma ou duas bombas de grande potência perto da sede do governo em Oslo e um tiroteio em uma colônia de férias deixaram nesta sexta-feira 17 mortos, e a polícia deteve um suspeito de nacionalidade norueguesa, anunciou o ministro da Justiça do país, Knut Storberget.
"Uma pessoa foi detida (...). Me informaram que se trata de um norueguês", disse Storberget em coletiva de imprensa. "Não seria justo de minha parte dar mais informações a este respeito".
"É muito cedo para dizer quem está por trás" disso, destacou o primeiro-ministro, Jens Stoltenberg, que participou de uma coletiva de imprensa acompanhado de Knut Storberget.
Segundo o ministro da Justiça, sete pessoas morreram na explosão de uma bomba nos arredores da sede do governo norueguês na tarde de hoje, e outras dez ficaram gravemente feridas.
O ataque à colônia de férias deixou dez mortos, de acordo com o comissário da polícia de Oslo Sveinung Sponheim.
"Vários de nossos jovens morreram e outros estão desaparecidos", disse Storberget sobre o tiroteio ocorrido em uma colônia de verão da juventude trabalhista na ilha de Utoeya, próxima a Oslo.
O comissário Sveinung Sponheim afirmou que explosivos não detonados foram encontrados em Utoeya, onde o indivíduo disparou contra os jovens que estavam na colônia de férias.
Sveinung Sponheim também confirmou que o suspeito, de 32 anos, tem nacionalidade norueguesa.
O homem, que vestia uma roupa com insígnias da polícia, foi detido na ilha e, segundo as autoridades, estaria relacionado com os dois ataques. O indivíduo era interrogado na noite de sexta-feira pelos investigadores.
O comissário destacou que o indivíduo preso jamais trabalhou para a polícia - ele se disfarçou de policial no momento do ataque ao acampamento.
A explosão ocorrida em pleno coração da capital norueguesa, em um bairro onde está localizado o gabinete do primeiro-ministro, que não estava no local no momento, foi causada por "uma ou duas bombas", afirmaram testemunhas à polícia.
O premier norueguês, que previa participar do acampamento trabalhista onde ocorreu o tiroteio, qualificou a situação de "muito grave". "A resposta à violência é mais democracia, mais humanidade, mas menos ingenuidade", completou.
"Não nos destruirão. Somos uma pequena nação, mas uma nação orgulhosa. Ninguém nos reduzirá ao silêncio pelas bombas. Ninguém nos reduzirá ao silêncio pelas balas. Ninguém impedirá a Noruega de existir", completou.
A Noruega participa das operações da OTAN no Afeganistão e na Líbia.
Nas emissoras de TV norueguesas, podiam ser vistas imagens da sede do gabinete do premier e outros edifícios completamente destruídos e as ruas cheias de vidros quebrados, assim como fumaça e diversas ambulâncias.
"Há vidros quebrados por todos os lados. É o caos total. As janelas de todos os edifícios voaram", completou a jornalista da emissora pública NRK Ingunn Andersen, que inicialmente pensou que se tratava de um terremoto.
Um porta-voz da polícia chamou os moradores de Oslo a "evitar as grandes concentrações" e permanecer em casa.
"Várias dezenas" de pessoas foram hospitalizadas por ferimentos, completou.
O bairro foi isolado e cães farejadores da polícia farejavam o local em busca de outros explosivos, enquanto os bombeiros lutavam contra as chamas em meio a um cenário desolador.
Oslo - A explosão de uma ou duas bombas de grande potência perto da sede do governo em Oslo e um tiroteio em uma colônia de férias deixaram nesta sexta-feira 17 mortos, e a polícia deteve um suspeito de nacionalidade norueguesa, anunciou o ministro da Justiça do país, Knut Storberget.
"Uma pessoa foi detida (...). Me informaram que se trata de um norueguês", disse Storberget em coletiva de imprensa. "Não seria justo de minha parte dar mais informações a este respeito".
"É muito cedo para dizer quem está por trás" disso, destacou o primeiro-ministro, Jens Stoltenberg, que participou de uma coletiva de imprensa acompanhado de Knut Storberget.
Segundo o ministro da Justiça, sete pessoas morreram na explosão de uma bomba nos arredores da sede do governo norueguês na tarde de hoje, e outras dez ficaram gravemente feridas.
O ataque à colônia de férias deixou dez mortos, de acordo com o comissário da polícia de Oslo Sveinung Sponheim.
"Vários de nossos jovens morreram e outros estão desaparecidos", disse Storberget sobre o tiroteio ocorrido em uma colônia de verão da juventude trabalhista na ilha de Utoeya, próxima a Oslo.
O comissário Sveinung Sponheim afirmou que explosivos não detonados foram encontrados em Utoeya, onde o indivíduo disparou contra os jovens que estavam na colônia de férias.
Sveinung Sponheim também confirmou que o suspeito, de 32 anos, tem nacionalidade norueguesa.
O homem, que vestia uma roupa com insígnias da polícia, foi detido na ilha e, segundo as autoridades, estaria relacionado com os dois ataques. O indivíduo era interrogado na noite de sexta-feira pelos investigadores.
O comissário destacou que o indivíduo preso jamais trabalhou para a polícia - ele se disfarçou de policial no momento do ataque ao acampamento.
A explosão ocorrida em pleno coração da capital norueguesa, em um bairro onde está localizado o gabinete do primeiro-ministro, que não estava no local no momento, foi causada por "uma ou duas bombas", afirmaram testemunhas à polícia.
O premier norueguês, que previa participar do acampamento trabalhista onde ocorreu o tiroteio, qualificou a situação de "muito grave". "A resposta à violência é mais democracia, mais humanidade, mas menos ingenuidade", completou.
"Não nos destruirão. Somos uma pequena nação, mas uma nação orgulhosa. Ninguém nos reduzirá ao silêncio pelas bombas. Ninguém nos reduzirá ao silêncio pelas balas. Ninguém impedirá a Noruega de existir", completou.
A Noruega participa das operações da OTAN no Afeganistão e na Líbia.
Nas emissoras de TV norueguesas, podiam ser vistas imagens da sede do gabinete do premier e outros edifícios completamente destruídos e as ruas cheias de vidros quebrados, assim como fumaça e diversas ambulâncias.
"Há vidros quebrados por todos os lados. É o caos total. As janelas de todos os edifícios voaram", completou a jornalista da emissora pública NRK Ingunn Andersen, que inicialmente pensou que se tratava de um terremoto.
Um porta-voz da polícia chamou os moradores de Oslo a "evitar as grandes concentrações" e permanecer em casa.
"Várias dezenas" de pessoas foram hospitalizadas por ferimentos, completou.
O bairro foi isolado e cães farejadores da polícia farejavam o local em busca de outros explosivos, enquanto os bombeiros lutavam contra as chamas em meio a um cenário desolador.