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Nome da FGV foi usado em fraude do Ministério da Agricultura, diz jornal

Licitação de cursos de qualificação para servidores envolveu uma assinatura falsa forjada com o nome da Fundação Getúlio Vargas

Contrato falso da FGV foi feito quando Wagner Rossi ainda era ministro da Agricultura do governo Dilma (Wilson Dias/ABr)

Contrato falso da FGV foi feito quando Wagner Rossi ainda era ministro da Agricultura do governo Dilma (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2011 às 08h00.

São Paulo - Um documento com a assinatura falsa do coordenador de educação continuada da FGV, Antonio Dal Fabro, foi usado para fraudar uma licitação do Ministério da Agricultura, afirma reportagem feita pelo jornal Folha de S. Paulo nesta sexta-feira (19). De acordo com o texto, o ministério contratou, sem licitação, a Fundação São Paulo (Fudasp, da PUC-SP) para dar cursos de qualificação para servidores avaliados em R$ 9,1 milhões. O contrato forjado da FGV entrou em concorrência para a suposta licitação do curso.

O contrato falso foi assinado durante os escândalos envolvendo o lobista Júlio Froes, que é acusado de distribuir propina entre os funcionários da pasta quando Wagner Rossi era o ministro.

O processo de inclusão da FGV na licitação ocorreu supostamente através de um fax enviado pelo agente administrativo Felipe de Sousa Freitas à fundação. Segundo a Folha, foi Freitas que assinou o documento da Fundação Getúlio Vargas, a mando de Karla França Carvalho, atual chefe de gabinete da secretaria executiva do ministério.

Segundo o jornal, não há evidências de participação da PUC-SP na fraude. O ministério da Agricultura diz que ajudará na investigação sobre a fraude. Karla França Carvalho é acusada de receber propina do lobista Froes.

A Fundasp, mantenedora da PUC em São Paulo, afirma que a contratação do ministério seguiu todos os trâmites legais.

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