Cartaz com o primeiro-ministro Shinzo Abe em uma loja de Tóquio (Toru Hanai/Reuters)
Da Redação
Publicado em 25 de agosto de 2013 às 14h51.
Tóquio - O gabinete do primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, tem 57,7% de aprovação da população atualmente, levemente acima dos 56,2% de aprovação que possuía em julho, de acordo com uma pesquisa da Kyodo News. Na pesquisa realizada por telefone nacionalmente ontem e hoje, a taxa de rejeição do governo de Abe ficou em 25,6%, uma queda em relação à taxa de 31,7% em julho, disse a agência.
A agência disse que 17,9% dos consultados responderam que acreditam que a economia japonesa estava se recuperando graças à política de Abe, enquanto 77,9% disseram que não acreditam nisso. Sobre a perspectiva econômica, 30,7% disseram que esperam que as condições econômicas melhorem, enquanto 58,9% responderam o contrário.
Do total de entrevistados, 29,1% responderam que o imposto de consumo deverá continuar em 5%, ao invés de ser elevado para 8% em abril do ano que vem, como previsto. Além disso, 22,7% dos entrevistados afirmaram que o aumento do imposto deveria ser adiado, enquanto 22,4% disseram que o imposto deveria ser elevado como previsto e 22% responderam que a margem do aumento da taxa deveria ser diminuída, sugerindo que o público em geral está dividido sobre a questão.
Espera-se que Abe tome a decisão final sobre se elevará, ou não o imposto, antes da Dieta se reunir em uma sessão extraordinária em meados de outubro.
Sobre a questão polêmica de permitir, ou não, que o Japão exerça o direito de defesa coletiva própria, 47,4% dos entrevistados disseram que são contrários, afirmou a Kyodo. Abe está ansioso para acabar com a proibição auto-imposta sobre o direito de exercer a legítima defesa coletiva, alterando a interpretação atual do governo da Constituição, segundo a agência.
Sucessivos governos defenderam que o Japão não pode exercer o direito de legítima defesa coletiva, pois isso excederia o mínimo necessário para se defender, conforme permitido pela Constituição pacifista. Do total de entrevistados, 24,1% disseram que o exercício do direito deveria ser permitido por meio da mudança da interpretação da constituição. Fonte: Dow Jones Newswires.