Mundo

"Harlem Shake" vira protesto contra Irmandade Muçulmana

Na convocação do protesto, os cidadãos egípcios eram chamados para dançar a fim de "romper o aborrecimento", como alternativa às manifestações tradicionais

Ativistas contrários ao presidente egípcio, Mohamed Mursi, dançam o "Harlem Shake" em frente à sede nacional da Irmandade Muçulmana, no Cairo (REUTERS / Amr Abdallah Dalsh)

Ativistas contrários ao presidente egípcio, Mohamed Mursi, dançam o "Harlem Shake" em frente à sede nacional da Irmandade Muçulmana, no Cairo (REUTERS / Amr Abdallah Dalsh)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de março de 2013 às 07h38.

Cairo- Dezenas de jovens egípcios gravaram na noite desta quinta-feira a sua própria versão da dança "Harlem Shake", o novo sucesso da internet, para protestar contra a Irmandade Muçulmana.

No vídeo, postado no perfil dos organizadores no Facebook, vários jovens, muitos deles disfarçados, aparecem dançando em um ambiente festivo diante da sede principal da Irmandade Muçulmana no Cairo, no bairro de Moqatam.

Na convocação do protesto, os cidadãos egípcios eram chamados para dançar o "Harlem Shake" a fim de "romper o aborrecimento", como alternativa às manifestações tradicionais.

Há uma semana, quatro jovens egípcios acabaram detidos após dançar usando apenas cuecas em um bairro do Cairo, e depois foram acusados de cometer ato indecente em um local público, segundo disseram à Agência Efe fontes policiais.

Alguns usuários do Twitter afirmaram que os detidos estavam dançando o "Harlem Shake", mas as fontes da Polícia afirmaram desconhecer se os quatro jovens faziam mesmo os já famosos passos.

Assista ao vídeo:

yt thumbnail
Acompanhe tudo sobre:ÁfricaEgitoHarlem ShakeMohamed MursiMuçulmanosPolíticos

Mais de Mundo

Avião da Embraer foi derrubado por sistema de defesa aérea russo, diz agência

FAB deve auxiliar autoridades do Cazaquistão sobre queda de avião fabricado pela Embraer

Trump anuncia embaixador no Panamá e insiste que EUA estão sendo 'roubados' no canal

Japan Airlines restabelece sistema após sofrer ciberataque