No Egito, chefe da diplomacia da UE diz que Mursi passa bem
Catherine Ashton se encontrou por duas horas com o presidente deposto do país
Da Redação
Publicado em 30 de julho de 2013 às 07h49.
Cairo - A alta representante da União Europeia (UE) para a Política Externa, Catherine Ashton, afirmou nesta terça-feira que o presidente deposto do Egito Mohammed Mursi se encontra bem e tem acesso a informação através dos meios de comunicação.
Ashton fez a declaração em uma entrevista para jornalistas de agências no Cairo após se encontrar com Mursi ontem à noite durante duas horas. O presidente foi detido pelo Exército e está com paradeiro desconhecido.
Apesar do encontro, a chefe da diplomacia europeia reconheceu que desconhece a localização exata de onde Mursi está detido. Ashton disse que conversou "em profundidade" com o ex-presidente: "falamos da situação e da necessidade de seguir adiante".
A última vez em que esteve no Egito, a chefe da diplomacia europeia afirmou que só voltaria ao país se pudesse se encontrar com Mursi. "Tivemos conversas amistosas, abertas e muito francas durante as duas horas que o vi", acrescentou Ashton.
"Estou tentado me assegurar que sua família saiba que ele está bem", prometeu.
Mursi está retido pelo Exército desde o dia 3 de julho, quando foi deposto pelas Forças Armadas. Na sexta-feira passada, um juiz ordenou sua prisão preventiva durante quinze dias por supostos vínculos com o grupo palestino Hamas para perpetrar "ações inimigas contra o país", além de outras acusações.
Ashton explicou que visitou o Egito com a intenção de ajudar e não de impor a vontade da UE.
A chefe da diplomacia europeia lembrou que se reuniu ontem com o vice-presidente de Relações Exteriores do Egito, Mohamed ElBaradei; com o presidente interino, Adly Mansour; com o primeiro-ministro, Hazem el Beblaui; com o chefe do Exército, Abdel Fatah al Sisi; e com membros das organizações Jovens de 6 de Abril e Tamarrud.
Ashton se reuniu também com responsáveis da Irmandade Muçulmana -grupo ao qual Mursi pertenceu até chegar à presidência-, da Coalizão Nacional para a Defesa da Legitimidade e com o ex-primeiro-ministro de Mursi, Hisham Qandil.
"Este é um grande país e tem que seguir adiante", afirmou Ashton. A funcionária da UE disse ainda que "não há lugar para a violência" no Egito e que as pessoas precisam se manifestar de forma pacífica e o governo garantir a segurança dos cidadãos.
* Matéria atualizada às 07h48
Cairo - A alta representante da União Europeia (UE) para a Política Externa, Catherine Ashton, afirmou nesta terça-feira que o presidente deposto do Egito Mohammed Mursi se encontra bem e tem acesso a informação através dos meios de comunicação.
Ashton fez a declaração em uma entrevista para jornalistas de agências no Cairo após se encontrar com Mursi ontem à noite durante duas horas. O presidente foi detido pelo Exército e está com paradeiro desconhecido.
Apesar do encontro, a chefe da diplomacia europeia reconheceu que desconhece a localização exata de onde Mursi está detido. Ashton disse que conversou "em profundidade" com o ex-presidente: "falamos da situação e da necessidade de seguir adiante".
A última vez em que esteve no Egito, a chefe da diplomacia europeia afirmou que só voltaria ao país se pudesse se encontrar com Mursi. "Tivemos conversas amistosas, abertas e muito francas durante as duas horas que o vi", acrescentou Ashton.
"Estou tentado me assegurar que sua família saiba que ele está bem", prometeu.
Mursi está retido pelo Exército desde o dia 3 de julho, quando foi deposto pelas Forças Armadas. Na sexta-feira passada, um juiz ordenou sua prisão preventiva durante quinze dias por supostos vínculos com o grupo palestino Hamas para perpetrar "ações inimigas contra o país", além de outras acusações.
Ashton explicou que visitou o Egito com a intenção de ajudar e não de impor a vontade da UE.
A chefe da diplomacia europeia lembrou que se reuniu ontem com o vice-presidente de Relações Exteriores do Egito, Mohamed ElBaradei; com o presidente interino, Adly Mansour; com o primeiro-ministro, Hazem el Beblaui; com o chefe do Exército, Abdel Fatah al Sisi; e com membros das organizações Jovens de 6 de Abril e Tamarrud.
Ashton se reuniu também com responsáveis da Irmandade Muçulmana -grupo ao qual Mursi pertenceu até chegar à presidência-, da Coalizão Nacional para a Defesa da Legitimidade e com o ex-primeiro-ministro de Mursi, Hisham Qandil.
"Este é um grande país e tem que seguir adiante", afirmou Ashton. A funcionária da UE disse ainda que "não há lugar para a violência" no Egito e que as pessoas precisam se manifestar de forma pacífica e o governo garantir a segurança dos cidadãos.
* Matéria atualizada às 07h48