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Nível excessivo de césio em poços de água perto do oceano

Empresa que opera a central nuclear de Fukushima detectou nível até então inédito de césio radioativo em poços situados entre os reatores afetados e o oceano

Central de Fukushima em junho de 2010: água fica a 16 metros de profundidade, em um local de forte contaminação (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2014 às 07h55.

Tóquio - A empresa que opera a central nuclear acidentada de Fukushima anunciou que detectou na quinta-feira um nível até então inédito de césio radioativo em poços situados entre os reatores afetados e o Oceano Pacífico.

As quantidades de césio 134 de 37.000 becquerels por litro de água e a de 93.000 Bq também por cada litro de césio 137 foram registradas, o que significa níveis muito superiores aos da véspera, segundo a Tokyo Electric Power ( Tepco ).

A água fica a 16 metros de profundidade, em um local de forte contaminação, provocada em boa parte pelo acúmulo de líquido altamente radioativo procedente dos reatores acidentados em 11 de março de 2011, após um terremoto e um tsunami.

Segundo a Tepco, a água contaminada não chegará ao mar.

O problema da água contaminada é um dos mais complexos que a empresa tem que administrar há quase três anos.

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A água fica a 16 metros de profundidade, em um local de forte contaminação, provocada em boa parte pelo acúmulo de líquido altamente radioativo procedente dos reatores acidentados em 11 de março de 2011, após um terremoto e um tsunami.

Segundo a Tepco, a água contaminada não chegará ao mar.

O problema da água contaminada é um dos mais complexos que a empresa tem que administrar há quase três anos.

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