Divergências? Tudo bem
O presidente eleito nos Estados Unidos, Donald Trump, disse não se importar que seus futuros ministros emitam opiniões diferentes das dele. “Eu quero que eles sejam eles mesmos e expressem suas próprias opiniões, não as minhas”, afirmou o republicano no Twitter. Os indicados começaram a ser sabatinados pelo Congresso nesta semana, e muitos discordaram de Trump em alguns aspectos: o secretário de Estado, Rex Tillerson, disse não ser contra o Tratado Transpacífico, o TPP, enquanto o secretário da Defesa, James Mattis, defendeu a existência da Otan, aliança militar de países ocidentais. Tanto o TPP quanto a Otan são duramente criticados por Trump.

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“O TPP está morto”
Por falar em TPP, um conselheiro próximo Trump reiterou que o presidente eleito não vai continuar, de forma alguma, as negociações do Tratado Transpacífico. “O TPP, ou qualquer acordo multilateral que se pareça com o TPP mas tenha outro nome, está enfaticamente morto”, disse, falando em anonimato. Por outro lado, ele defendeu que Trump não é contra o comércio internacional: a administração deve concentrar suas forças em acordos bilaterais, e o conselheiro afirmou que todos ficarão “chocados” diante da “velocidade” com que novos tratados do tipo serão acertados.

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Hollywood vs. Trump
Em represália a Donald Trump, um grupo de atores de Hollywood gravou uma versão da música “I Will Survive” (eu vou sobreviver, em português), da cantora Gloria Gaynor. Publicado pela revista “W”, o vídeo teve participação de nomes como Emma Stone, Natalie Portman e Amy Adams. Não é a primeira vez que artistas batem de frente com Trump: na entrega do prêmio Globo de Ouro no domingo 8, a atriz Meryl Streep criticou o futuro presidente e Trump rebateu no Twitter dizendo que Streep — ganhadora de três Oscars e nove Globos de Ouro — é “superestimada”.

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Espião desaparecido
Autor do polêmico relatório sobre as supostas relações de Donald Trump com a Rússia, o ex-espião britânico Christopher Steele fugiu de sua residência e não é visto em seu escritório desde quarta-feira 10, um dia após as informações terem sido divulgadas. O jornal britânico The Telegraph afirma que, segundo uma fonte, Steele desapareceu por estar preocupado com a segurança de sua família.

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Madoff e o monopólio dos chocolates
Após ser preso por um esquema em pirâmide que desviou 65 bilhões de dólares de seus clientes — considerado o maior do tipo na história dos Estados Unidos —, o ex-corretor de ações Bernie Mardoff não encerrou os trabalhos nem mesmo em sua estadia atrás das grades. Um jornalista próximo a ele contou que, em dado momento, Mardoff comprou todas as unidades de chocolate quente da lanchonete da prisão para lucrar ao vendê-los por um preço maior. Hoje aos 78 anos, o ex-corretor foi preso em 2009 e condenado a 150 anos de prisão.

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Assad acusado
Um relatório compilado pela ONU e pela Organização pela Proibição de Armas Químicas apontou pela primeira vez o presidente sírio Bashar al-Assad como um dos responsáveis pelo uso de armas químicas contra civis entre 2014 e 2015. Também são citados seu irmão, Maher, e outros oficiais do alto-escalão sírio. Obtido pela agência de notícias Reuters, o documento ainda não foi oficialmente publicado e, por ora, a ONU se recusa a confirmar as informações. Assad nega ter ordenado os ataques.

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Nintendo volta às lojas
A fabricante de games Nintendo apresentou nesta madrugada seu novo modelo de console, o Nintendo Switch, que surge como sucessor do Wii U após quatro anos sem lançamentos da empresa. Novos jogos também foram anunciados, com destaque para a volta do personagem Mario. O produto chega às lojas em 3 de março pelo valor de 300 dólares, considerado alto pelo mercado. Altamente dependente da venda de consoles, a Nintendo tenta trazer de volta jogadores que migraram para smartphones — por isso, o Switch terá toque em tela e será uma mistura entre console e videogame portátil.

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Presidente da Samsung preso?
Autoridades da Coreia do Sul vão decidir até domingo 15 sobre a possibilidade de pedir a prisão preventiva de Jay Y. Lee, presidente da empresa de tecnologia Samsung. A companhia é acusada de participar ter pago 25 milhões de dólares a fundações de uma amiga próxima da presidente sul-coreana, Park Geun-hye, em troca de permissão estatal para uma fusão de duas afiliadas da Samsung. A possível influência da amiga de Park no governo levou ao início de um processo de impeachment contra a presidente.

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PDVSA na pior
A petroleira estatal venezuelana PDVSA calcula que a produção de 2017 será a mais baixa desde 1993, fechando em 2,5 milhões de barris por dia, segundo um documento interno da empresa. Em 2016, a produção já havia sido 10% menor que no ano anterior. Principal estatal da Venezuela e responsável por grande parte das exportações do país, a companhia foi prejudicada pelos baixos preços do petróleo e pela crise econômica venezuelana.