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Ninguém pode intervir na Síria sem aval, diz enviado da ONU

O representante especial do secretário-geral da ONU para Síria advertiu contra um possível ataque militar em território sírio sem o aval da ONU

Representante especial do secretário-geral da ONU para Síria, Lakhdar Brahimi: "ninguém pode utilizar a força" sem aval da ONU, disse Brahimi (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2013 às 11h33.

São Petersburgo - Durante a realização da cúpula do G20 em São Petersburgo, na Rússia, o representante especial do secretário-geral da Nações Unidas ( ONU ) para Síria , Lakhdar Brahimi, advertiu nesta sexta-feira contra um possível ataque militar em território sírio sem o aval do organismo internacional.

"Ninguém pode utilizar a força sem o beneplácito do Conselho de Segurança da ONU", declarou Brahimi depois de ter participado de um almoço de trabalho com os ministros das Relações Exteriores que acompanham os líderes do G20.

O almoço foi organizado pelo ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, quem hoje manteve vários encontros para tentar evitar um ataque militar contra a Síria por parte dos EUA, que, por sua vez, acusa o regime sírio de Bashar al-Assad de ter usado armas químicas contra civis em um ataque ocorrido no último dia 21 de agosto.

"Trabalhamos com afinco para realizar a iniciativa russo-americana de realizar uma conferência de paz em Genebra", acrescentou Brahimi, embora tenha ressaltado que, "neste momento, a convocação de Genebra-2 está sob ameaça devido aos fatos do dia 21 de agosto e suas consequências".

O representante de Ban Ki-moon se referia ao suposto uso de armas químicas por parte do regime sírio em uma ofensiva nos de Damasco, onde mais de 1,4 mil pessoas morreram, segundo a oposição.

"Chamei a atenção dos presentes (no almoço centrado nas possíveis consequências de um ataque contra a Síria) e expressei a esperança de seguirmos com nossos esforços para ajudar os sírios a sair da crise", ressaltou.

Por sua parte, o chefe da diplomacia russa afirmou que, segundo Brahimi, os resultados da investigação da ONU sobre o ataque químico na Síria serão divulgados somente no momento em que todos os procedimentos científicos forem encerrados, embora não tenha falado sobre uma possível data.

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"Ninguém pode utilizar a força sem o beneplácito do Conselho de Segurança da ONU", declarou Brahimi depois de ter participado de um almoço de trabalho com os ministros das Relações Exteriores que acompanham os líderes do G20.

O almoço foi organizado pelo ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, quem hoje manteve vários encontros para tentar evitar um ataque militar contra a Síria por parte dos EUA, que, por sua vez, acusa o regime sírio de Bashar al-Assad de ter usado armas químicas contra civis em um ataque ocorrido no último dia 21 de agosto.

"Trabalhamos com afinco para realizar a iniciativa russo-americana de realizar uma conferência de paz em Genebra", acrescentou Brahimi, embora tenha ressaltado que, "neste momento, a convocação de Genebra-2 está sob ameaça devido aos fatos do dia 21 de agosto e suas consequências".

O representante de Ban Ki-moon se referia ao suposto uso de armas químicas por parte do regime sírio em uma ofensiva nos de Damasco, onde mais de 1,4 mil pessoas morreram, segundo a oposição.

"Chamei a atenção dos presentes (no almoço centrado nas possíveis consequências de um ataque contra a Síria) e expressei a esperança de seguirmos com nossos esforços para ajudar os sírios a sair da crise", ressaltou.

Por sua parte, o chefe da diplomacia russa afirmou que, segundo Brahimi, os resultados da investigação da ONU sobre o ataque químico na Síria serão divulgados somente no momento em que todos os procedimentos científicos forem encerrados, embora não tenha falado sobre uma possível data.

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