Nigéria reduz para 152 o número de mortos em acidente aéreo
O texto detalha que, dos 152, seis faziam parte da tripulação e 146 eram passageiros, 135 deles adultos, cinco crianças e seis bebês
Da Redação
Publicado em 4 de junho de 2012 às 09h41.
Lagos - O governo da Nigéria reduziu nesta segunda-feira para 152 o total de ocupantes e, portanto, de mortos do avião acidentado ontem em Lagos, sete a menos do que anunciou inicialmente, segundo um comunicado oficial.
O texto detalha que, dos 152, seis faziam parte da tripulação e 146 eram passageiros, 135 deles adultos, cinco crianças e seis bebês.
Ontem, a ministra da Aviação nigeriana, Stella Oduah, informou à imprensa que não tinham conseguido encontrar sobreviventes no avião, que realizava a rota de Abuja, capital da Nigéria, a Lagos, centro financeiro do país.
O acidente aconteceu às 15h45 locais (11h45 de Brasília) de domingo, quando o avião, da companhia local DANA Airlines, que iniciou operações em novembro de 2008, se preparava para aterrissar no aeroporto de Lagos.
Aparentemente, o piloto se pôs em contato com a torre de controle do aeroporto de Lagos para informar uma falha em um dos motores quando se encontrava a 22 quilômetros da pista e um minuto depois desapareceu do radar.
O avião caiu então sobre a populosa zona de Iju, nos arredores de Lagos, e destruiu vários edifícios, mas até o momento a Agência de Gestão de Emergências Nacionais nigeriana (NEMA), que hoje contínua com os trabalhos de resgate, não pôde precisar quantos residentes de Iju morreram por causa do avião acidentado.
Uma oficial da NEMA, Jemi Olho, afirmou à Agência que ontem foram resgatados alguns corpos dos edifícios afetados pelo acidente, sem poder distinguir se eram passageiros ou pessoas que se encontravam no local da queda.
Moradores da área criticaram a demora dos serviços de emergência em chegar ao cenário do acidente, mas a NEMA assegurou que tiveram muitas dificuldades devido ao grande número de curiosos que se aproximaram do lugar.
No entanto, a áera já estava totalmente isolada hoje e contava com a presença de numerosos agentes de segurança, uma medida que pretende facilitar o trabalho das equipes de resgate.
Algumas testemunhas do incidente declararam ao jornal local "Punch" terem ouvido passageiros e moradores dos edifícios atingidos pedindo auxílio.
"Fomos correndo ao lugar depois que o avião caiu, mas não sabíamos o que fazer, porque havia muita fumaça", contou uma testemunha ao jornal nigeriano.
Por outra parte, espera-se que o presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, que ontem anunciou três dias de luto nacional, visite hoje o local do acidente.
Enquanto isso, o diretor da Autoridade Nigeriana de Aviação Civil (NCAA, sua sigla em inglês), Harold Demuren, anunciou que se iniciaram as investigações para determinar a causa da tragédia.
No entanto, a imprensa local começou hoje a apontar que o avião acidentado tinha tido no passado uma série de "erros preocupantes" desde o momento no qual foi comprado pela companhia americana Alasca Airlines em novembro de 1990 até quando foi vendido à DANA Airlines em fevereiro de 2009.
Segundo o jornal local "Vanguard", no último dia 3 de maio um funcionário da companhia nigeriana alertou que o aparelho devia permanecer em terra até que fosse submetido a uma revisão geral, mas a DANA não fez nada a respeito.
Além disso, o avião teve que voltar a terra após decolar em duas ocasiões, nos últimos dias 11 e 25 de maio, mas esta informação não pôde ser confirmada por fontes independentes, assegurou o "Vanguard".
Lagos - O governo da Nigéria reduziu nesta segunda-feira para 152 o total de ocupantes e, portanto, de mortos do avião acidentado ontem em Lagos, sete a menos do que anunciou inicialmente, segundo um comunicado oficial.
O texto detalha que, dos 152, seis faziam parte da tripulação e 146 eram passageiros, 135 deles adultos, cinco crianças e seis bebês.
Ontem, a ministra da Aviação nigeriana, Stella Oduah, informou à imprensa que não tinham conseguido encontrar sobreviventes no avião, que realizava a rota de Abuja, capital da Nigéria, a Lagos, centro financeiro do país.
O acidente aconteceu às 15h45 locais (11h45 de Brasília) de domingo, quando o avião, da companhia local DANA Airlines, que iniciou operações em novembro de 2008, se preparava para aterrissar no aeroporto de Lagos.
Aparentemente, o piloto se pôs em contato com a torre de controle do aeroporto de Lagos para informar uma falha em um dos motores quando se encontrava a 22 quilômetros da pista e um minuto depois desapareceu do radar.
O avião caiu então sobre a populosa zona de Iju, nos arredores de Lagos, e destruiu vários edifícios, mas até o momento a Agência de Gestão de Emergências Nacionais nigeriana (NEMA), que hoje contínua com os trabalhos de resgate, não pôde precisar quantos residentes de Iju morreram por causa do avião acidentado.
Uma oficial da NEMA, Jemi Olho, afirmou à Agência que ontem foram resgatados alguns corpos dos edifícios afetados pelo acidente, sem poder distinguir se eram passageiros ou pessoas que se encontravam no local da queda.
Moradores da área criticaram a demora dos serviços de emergência em chegar ao cenário do acidente, mas a NEMA assegurou que tiveram muitas dificuldades devido ao grande número de curiosos que se aproximaram do lugar.
No entanto, a áera já estava totalmente isolada hoje e contava com a presença de numerosos agentes de segurança, uma medida que pretende facilitar o trabalho das equipes de resgate.
Algumas testemunhas do incidente declararam ao jornal local "Punch" terem ouvido passageiros e moradores dos edifícios atingidos pedindo auxílio.
"Fomos correndo ao lugar depois que o avião caiu, mas não sabíamos o que fazer, porque havia muita fumaça", contou uma testemunha ao jornal nigeriano.
Por outra parte, espera-se que o presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, que ontem anunciou três dias de luto nacional, visite hoje o local do acidente.
Enquanto isso, o diretor da Autoridade Nigeriana de Aviação Civil (NCAA, sua sigla em inglês), Harold Demuren, anunciou que se iniciaram as investigações para determinar a causa da tragédia.
No entanto, a imprensa local começou hoje a apontar que o avião acidentado tinha tido no passado uma série de "erros preocupantes" desde o momento no qual foi comprado pela companhia americana Alasca Airlines em novembro de 1990 até quando foi vendido à DANA Airlines em fevereiro de 2009.
Segundo o jornal local "Vanguard", no último dia 3 de maio um funcionário da companhia nigeriana alertou que o aparelho devia permanecer em terra até que fosse submetido a uma revisão geral, mas a DANA não fez nada a respeito.
Além disso, o avião teve que voltar a terra após decolar em duas ocasiões, nos últimos dias 11 e 25 de maio, mas esta informação não pôde ser confirmada por fontes independentes, assegurou o "Vanguard".