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Nigéria e Iraque reafirmam compromisso com Opep após Angola anunciar saída do cartel

O ministro de petróleo da Nigéria, Heineken Lokpobiri, disse que o país segue "resoluto" na dedicação em assegurar o cumprimento dos objetivos da Opep, ao mesmo tempo em que lida com as preocupações internas

 (Pramote Polyamate/Getty Images)

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Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 23 de dezembro de 2023 às 11h42.

Integrantes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) reafirmaram o compromisso com o grupo, dias após a Angola deixar o cartel por divergências sobre os níveis de produção.

O ministro de petróleo da Nigéria, Heineken Lokpobiri, disse que o país segue "resoluto" na dedicação em assegurar o cumprimento dos objetivos da Opep, ao mesmo tempo em que lida com as preocupações internas.

"A Nigéria segue pronta para contribuir construtivamente para o diálogo em curso, garantindo que os desafios e oportunidades únicas de nossa região sejam totalmente reconhecidos e endereçados", escreveu, em comunicado.

O porta-voz do ministério de petróleo do Iraque, Assem Jihad, afirmou à agência de notícias estatal iraquiana que o acordo da Opep com aliados (Opep+) busca permitir um maior equilíbrio entre oferta e demanda, com objetivo de alcançar estabilidade no mercado global da commodity. "O governo está trabalhando seriamente, através da Opep+, para alcançar o equilíbrio e a estabilidade necessários no mercado petrolífero global, para chegar a um bom nível de receitas para o tesouro federal", ressaltou.

Os comentários indicam um esforço de membros do cartel para demonstrar unidade, em um momento no qual investidores desconfiam da capacidade do grupo de entregar os prometidos cortes de produção.

As cotações do petróleo responderam em baixa ao anúncio da Angola na última quinta-feira, diante de temores de que as divergências internas dificultem o cumprimento do acordo firmado no fim do mês passado, que prevê cortes de 2,2 milhões de barris por dia (bpd) até o final do primeiro trimestre de 2024.

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