Mundo

Netanyahu usa imagens de Trump para campanha eleitoral em Israel

Fotografias começaram a ser espalhadas por Israel, a dois meses das legislativas nas quais o chefe do Governo busca sua reeleição

Trump cumprimenta Netanyahu na Casa Branca: no poder há 10 anos, Netanyahu convocou eleições antecipadas em 9 de abril (Kevin Lamarque/Reuters)

Trump cumprimenta Netanyahu na Casa Branca: no poder há 10 anos, Netanyahu convocou eleições antecipadas em 9 de abril (Kevin Lamarque/Reuters)

A

AFP

Publicado em 3 de fevereiro de 2019 às 17h06.

Fotografias do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, apertando a mão do presidente americano, Donald Trump, começaram a ser espalhadas por Israel, a dois meses das legislativas nas quais o chefe do Governo busca sua reeleição.

"Netanyahu, uma liga à parte", expressa a legenda do cartaz publicitário colocado na beira de um rodovia que liga Tel Aviv e Jerusalém. No cartaz ambos aparecem sorrindo, de frente e apertando as mãos.

O primeiro-ministro israelense, que se diz muito próximo de Trump, tem explorado a seu favor a decisão americana, de maio 2018, de transferir a embaixada de Tel Aviv para Jerusalém, uma decisão que provocou a reprovação da comunidade internacional e a ira dos palestinos.

 

 

A comunidade internacional considera ilegal a anexação de Jerusalém Oriental por Israel, que ocupa desde 1967 esse território reivindicado pelos palestinos.

O mesmo tema é explorado em um vídeo divulgado pelo partido governista Likud, no qual Trump é visto referindo-se à transferência de sua embaixada. O clipe termina com a frase "Diziam que era impossível ... Netanyahu, uma liga à parte".

Netanyahu, no poder há 10 anos, convocou eleições antecipadas em 9 de abril e as pesquisas o colocam como favorito.

Acompanhe tudo sobre:Donald TrumpEleiçõesIsrael

Mais de Mundo

Kamala e Trump dizem que estão prontos para debate e Fox News propõe programa extra

Eleições nos EUA: como interpretar as pesquisas entre Kamala e Trump desta semana?

Eventual governo de Kamala seria de continuidade na política econômica dos EUA, diz Yellen

Maduro pede voto de indecisos enquanto rival promete 'não perseguir ninguém' se for eleito

Mais na Exame