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Netanyahu oferece quase R$ 30 milhões por cada refém libertado que permanece em Gaza

Netanyahu anuncia recompensa milionária e reforça ações para resgatar reféns mantidos pelo Hamas em Gaza

Netanyahu: medidas para resgate dos reféns em Gaza (DEBBIE HILL/AFP)

Netanyahu: medidas para resgate dos reféns em Gaza (DEBBIE HILL/AFP)

Agência o Globo
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Publicado em 19 de novembro de 2024 às 21h34.

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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou nesta terça-feira, 19, uma recompensa de US$ 5 milhões (cerca de R$ 29 milhões) por cada refém ainda mantido em Gaza. Além do valor, o premiê promete oferecer uma "maneira segura" de saída para o captor e sua família do enclave.

A declaração foi feita durante uma visita ao Corredor Netzarim, rota estratégica que divide Gaza ao sul da Cidade de Gaza.

Recompensa e estratégia de resgate

Netanyahu reforçou o compromisso de trazer todos os reféns de volta, vivos ou mortos. “Você escolhe. A escolha é sua, mas o resultado será o mesmo. Traremos todos para casa”, afirmou o premiê.

A proposta de recompensa foi inicialmente divulgada pelo Canal 12 e discutida em reunião com Gal Hirsch, general aposentado das Forças Armadas israelenses e articulador da libertação dos reféns. Netanyahu enfatizou que Israel está mobilizado para localizar os reféns e alcançar a libertação deles.

Dados do conflito

Mais de 250 pessoas foram sequestradas no ataque do Hamas em outubro, que resultou em 1,2 mil mortes. Até agora, 97 reféns permanecem em cativeiro, sendo 34 deles já confirmados como mortos.

Durante o último mês, mais de cem reféns foram libertados por meio de tréguas e operações militares, mas as negociações pararam. Na semana passada, o Hamas manifestou disposição para um cessar-fogo, enquanto o Catar suspendeu sua mediação no conflito.

Impactos e próximos passos

Netanyahu, acompanhado de altos oficiais israelenses, destacou os “excelentes resultados” no combate às capacidades militares e governamentais do Hamas, que controla Gaza desde 2007. Apesar disso, não há um plano definido para governança da região pós-guerra, o que gera críticas internas e de especialistas.

A resposta de Israel ao ataque do Hamas deixou mais de 43 mil mortos em Gaza. Os EUA e Israel planejam novas discussões sobre os danos civis no enclave, previstas para o início de dezembro.

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