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Netanyahu diz que aceitaria trégua de 48 horas em Gaza para libertar 4 reféns

Premiê de Israel está aberto a cessar-fogo de dois dias em troca da liberação de quatro reféns em Gaza

Benjamin Netanyahu: premiê israelense considera trégua de 48 horas em troca de reféns (ABIR SULTAN/POOL/AFP/Getty Images)

Benjamin Netanyahu: premiê israelense considera trégua de 48 horas em troca de reféns (ABIR SULTAN/POOL/AFP/Getty Images)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 28 de outubro de 2024 às 22h02.

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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta segunda-feira, 28, que estaria disposto a aceitar uma trégua de dois dias na Faixa de Gaza em troca da libertação de quatro reféns, caso receba tal proposta de mediadores.

Em comunicado oficial, Netanyahu ressaltou que aceitaria a oferta “imediatamente”, mas negou que a delegação israelense tenha recebido a proposta até o momento, o que coloca em dúvida o progresso recente das negociações em andamento.

Proposta do Egito para cessar-fogo

A proposta principal foi apresentada no domingo pelo presidente do Egito, Abdelfatah Al Sisi, e prevê um cessar-fogo de 48 horas para garantir a liberação de quatro reféns israelenses e “reconstruir a confiança entre os mediadores e Israel”.

Dez dias após essa trégua temporária, seria negociado um cessar-fogo definitivo para a guerra em Gaza, que já soma mais de 43 mil mortes.

Encontros diplomáticos e negociações

O chefe do Mossad, David Barnea, voltou nesta segunda-feira a Israel, vindo de Doha, no Catar, onde se encontrou com o chefe da CIA, William Burns, e com o primeiro-ministro do Catar, Mohammed bin Abderrahman, que atua como interlocutor do Hamas, uma vez que o grupo não participa diretamente das negociações.

Fontes próximas às negociações informaram que o chefe do Mossad está tentando alinhar as operações nas frentes de Gaza e do Líbano para tirar proveito de conquistas estratégicas no confronto com o Hezbollah.

Possíveis acordos políticos e diplomáticos

As mesmas fontes indicaram que Israel está considerando um “acordo político” na fronteira norte do país, possivelmente relacionado à resolução 1701, que encerrou o conflito de 2006 no Líbano. Além disso, há a expectativa de um pacto para a liberação dos reféns mantidos pelo Hamas em Gaza.

Após o assassinato de Yahya Sinwar, líder do Hamas, os mediadores, especialmente os EUA, apelaram para que Israel aproveite a oportunidade de uma trégua em Gaza, enquanto o Hezbollah reafirmou seu compromisso de cessar os ataques assim que o conflito no enclave palestino seja encerrado.

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