Netanyahu: Acordo para libertação de reféns com cessar-fogo 'está mais perto'
Autoridades israelenses afirmaram que o Hamas capturou cerca de 240 pessoas no ataque ao país em 7 de outubro
Agência de notícias
Publicado em 17 de novembro de 2023 às 15h29.
O primeiro-ministro de Israel, Benyamin Netanyahu, disse nesta quinta-feira, 17, que está próximo de um acordo com o grupo terrorista Hamas para a libertação de reféns e que haverá um cessar-fogo se isso acontecer.
A afirmação ocorreu durante uma entrevista do premiê à emissora CBS. O premiê destacou, no entanto, que não poderia se aprofundar nos detalhes do possível acordo.
- Moody's revisa perspectiva de rating AAA dos EUA, de estável para negativa
- Em entrevista, Netanyahu se esquiva sobre responsabilidade pelos ataques a Israel
- EUA e Brasil contribuem para aumento da oferta global de petróleo em 2023, avalia AIE
- Banco do Brasil renegocia R$ 770 milhões em dívidas do Fies em quatro dias
- Trabalhei 7 meses, quanto recebo de décimo terceiro?
- Inflação elevada é maior barreira para o crescimento econômico, diz ministro do Reino Unido
"Estamos mais perto [do acordo] do que antes de começarmos a ação terrestre", disse Netanyahu. "A ação terrestre pressionou o Hamas de alcançar um cessar-fogo. Teremos um cessar-fogo se conseguirmos nossos reféns. Não creio que sirva aos propósitos se aprofundar nisso", acrescentou.
Segundo as autoridades israelenses, o Hamas capturou cerca de 240 pessoas no ataque ao país no dia 7 de outubro. Apenas quatro foram libertados, sendo dois americanos. As negociações para a libertação são mediadas pelo Catar, que abriga escritórios do braço político do Hamas, já que Israel não conversa com o grupo.
Questionado se o acordo envolveria a troca de prisioneiros palestinos pelos reféns, Netanyahu se manteve em silêncio com a alegação dos detalhes da negociação serem confidenciais.
O premiê também insistiu que Israel opera dentro da Faixa de Gaza tentando causar "o mínimo de vítimas civis" e que não tem o objetivo de ocupar o território. "Queremos uma responsabilidade militar geral para evitar o ressurgimento do terror", disse à CBS.
"Não estamos buscando ocupar. Esse não é o nosso objetivo. Nosso objetivo é garantir que o que acontece lá seja diferente. Para isso, temos que desmilitarizar Gaza e desradicalizar Gaza."
Para Netanyahu, o fim do grupo terrorista daria um "futuro real" aos palestinos. O premiê, no entanto, não respondeu se apoia a solução de dois Estados. "Eu digo que os palestinos tenham todos os poderes para se governar, mas nenhum dos poderes para ameaçar Israel", respondeu.