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Negociações do Japão com o EI por reféns estão paralisadas

"Devemos permanecer atentos, continuar analisando e examinando a informação", disse líder de equipe japonesa

Imagem retirada de um vídeo divulgado pelo EI mostra militante e os dois reféns japoneses Kenji Goto (e) e Haruna Yukawa (d) (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2015 às 09h36.

O vice-ministro das Relações Exteriores do Japão afirmou que as negociações com o grupo Estado Islâmico ( EI ), que ameaça executar um piloto jordaniano e um jornalista nipônico, estão paralisadas.

Yasuhide Nakayama, que lidera a equipe de Tóquio em Amã, afirmou na capital jordaniana que não aconteceu nenhum progresso na tentativa de obter a libertação do jornalista japonês Kenji Goto e do piloto jordaniano Maaz al Kasasbeh.

"Está paralisado", afirmou, segundo o canal estatal japonês NHK.

"Devemos permanecer atentos, continuar analisando e examinando a informação, já que o governo está fazendo esforços coordenados ao lado do governo jordaniano", disse.

Em Tóquio, o secretário de gabinete Hiroshige Seko, figura importante do governo do primeiro-ministro conservador Shinzo Abe, afirmou que o governo aguarda novas informações sobre a crise dos reféns.

O EI anunciou que mataria Kasasbeh na tarde de quinta-feira, caso Amã não libertasse uma jihadista iraquiana, condenada à morte na Jordânia por ter participado em uma onda de atentados em 2005, em troca de Goto.

A Jordânia afirmou que está disposta a libertar Sajida al Rishawi, mas em troca de seu piloto e exige a apresentação de provas de que o refém está vivo. Sem esta garantia, Amã ainda não tomou a decisão, apesar do ultimato do EI ter expirado há quase 48 horas.

O EI reivindicou na semana passada a execução de outro japonês, Haruna Yukawa. A organização extremista pediu 200 milhões de dólares pela libertação do refém.

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O vice-ministro das Relações Exteriores do Japão afirmou que as negociações com o grupo Estado Islâmico ( EI ), que ameaça executar um piloto jordaniano e um jornalista nipônico, estão paralisadas.

Yasuhide Nakayama, que lidera a equipe de Tóquio em Amã, afirmou na capital jordaniana que não aconteceu nenhum progresso na tentativa de obter a libertação do jornalista japonês Kenji Goto e do piloto jordaniano Maaz al Kasasbeh.

"Está paralisado", afirmou, segundo o canal estatal japonês NHK.

"Devemos permanecer atentos, continuar analisando e examinando a informação, já que o governo está fazendo esforços coordenados ao lado do governo jordaniano", disse.

Em Tóquio, o secretário de gabinete Hiroshige Seko, figura importante do governo do primeiro-ministro conservador Shinzo Abe, afirmou que o governo aguarda novas informações sobre a crise dos reféns.

O EI anunciou que mataria Kasasbeh na tarde de quinta-feira, caso Amã não libertasse uma jihadista iraquiana, condenada à morte na Jordânia por ter participado em uma onda de atentados em 2005, em troca de Goto.

A Jordânia afirmou que está disposta a libertar Sajida al Rishawi, mas em troca de seu piloto e exige a apresentação de provas de que o refém está vivo. Sem esta garantia, Amã ainda não tomou a decisão, apesar do ultimato do EI ter expirado há quase 48 horas.

O EI reivindicou na semana passada a execução de outro japonês, Haruna Yukawa. A organização extremista pediu 200 milhões de dólares pela libertação do refém.

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