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Navio humanitário que zarpou de Miami adia chegada a Cuba

"Trata-se de um problema meramente técnico, por ser a primeira vez que a empresa realiza a operação. Amanhã, estaremos chegando a Havana", afirmou o porta-voz

Cubano-americano em Miami: esta não é a primeira empresa da Flórida a oferecer o serviço a Cuba, mas é a primeira, em décadas, a oferecer um serviço semanal regular (©AFP/Archivo / Roberto Schmidt)

Cubano-americano em Miami: esta não é a primeira empresa da Flórida a oferecer o serviço a Cuba, mas é a primeira, em décadas, a oferecer um serviço semanal regular (©AFP/Archivo / Roberto Schmidt)

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Da Redação

Publicado em 12 de julho de 2012 às 17h51.

Havana - Um navio transportando carga humanitária para Cuba, o primeiro em meio século a fazer a rota Miami-Havana, adiou para amanhã sua chegada ao destino, devido a trâmites burocráticos, anunciou a empresa proprietária, que negou obstáculos "de caráter político".

O navio Ana Cecilia, que zarpou ontem de Miami, era aguardado nesta quinta-feira no porto de Havana, mas, após as 18h00 GMT (15h00 de Brasília), a empresa International Port Corp. informou que sua chegada havia sido adiada para amanhã.

"Perdemos nossa vez de entrar hoje no porto de Havana, onde entraremos amanhã", disse em Miami Leonardo Sánchez-Adega, porta-voz da International Port Corp. "Uma das declarações estava incorreta, e outra tinha informações faltando."

"Trata-se de um problema meramente técnico, por ser a primeira vez que a empresa realiza a operação. Amanhã, estaremos chegando a Havana", afirmou o porta-voz.

Esta não é a primeira empresa da Flórida a oferecer o serviço a Cuba, mas é a primeira, em décadas, a oferecer um serviço semanal regular desde Miami.

A empresa pretende atender à demanda de grupos religiosos, ONGs e instituições de caridade autorizadas a enviar carregamentos humanitários a Cuba. "Mas também temos como clientes parentes de cubanos", disse Sánchez-Adega. No sul da Flórida, vive a maioria do 1,2 milhão de cubanos que abandonaram a ilha comunista.

O navio, que zarpou com dez tripulantes, tem capacidade para transportar 16 contêineres em seus pouco mais de 91 metros de comprimento. Ele cobra uma tarifa por envio de 5,99 dólares por 0,45kg.

A empresa assinalou que cumpre todas as regras do embargo comercial a Cuba, e que conta com licenças do governo americano. "Também respeitamos as regras de Cuba", afirmou o porta-voz.

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