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Naoto Kan busca permanecer no governo japonês até agosto

A decisão foi tomada apesar da crescente pressão para que o primeiro-ministro do Japão renuncie imediatamente

Kan se comprometeu a deixar seu cargo assim que estiver encaminhada a solução para a crise provocada pelo terremoto seguido de tsunami (Toru Hanai/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2011 às 08h29.

Tóquio - O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, expressou nesta quinta-feira sua esperança de se manter no Governo até agosto, apesar da crescente pressão para que ele renuncie imediatamente, enquanto aumentam os rumores sobre candidatos a sucedê-lo.

Segundo a emissora pública "NHK", Kan fez essas declarações perante um Comitê da Câmara Baixa do Parlamento japonês, onde na semana passada ele superou uma moção de censura apresentada pela oposição graças ao apoio obtido de alguns parlamentares no último momento.

Em troca desse respaldo, o primeiro-ministro, que assumiu o poder há um ano, se comprometeu a deixar seu cargo assim que estiver encaminhada a solução para a crise provocada pelo terremoto seguido de tsunami de 11 de março. No entanto, ele não mencionou uma data específica para isso.

Alvo de críticas e pedidos de renúncia, Kan insistiu nesta quinta-feira sobre a necessidade de encontrar casas para as cerca de 100 mil pessoas que continuam desabrigadas devido à evacuação ao redor da usina nuclear de Fukushima, ordenada pelas autoridades após o acidente na central, causado pela tragédia do dia 11 de março.

O premiê destacou que o Governo tem o objetivo de limpar os escombros das áreas residenciais até o fim de agosto e ressaltou que é sua responsabilidade coordenar essa tarefa.

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Em troca desse respaldo, o primeiro-ministro, que assumiu o poder há um ano, se comprometeu a deixar seu cargo assim que estiver encaminhada a solução para a crise provocada pelo terremoto seguido de tsunami de 11 de março. No entanto, ele não mencionou uma data específica para isso.

Alvo de críticas e pedidos de renúncia, Kan insistiu nesta quinta-feira sobre a necessidade de encontrar casas para as cerca de 100 mil pessoas que continuam desabrigadas devido à evacuação ao redor da usina nuclear de Fukushima, ordenada pelas autoridades após o acidente na central, causado pela tragédia do dia 11 de março.

O premiê destacou que o Governo tem o objetivo de limpar os escombros das áreas residenciais até o fim de agosto e ressaltou que é sua responsabilidade coordenar essa tarefa.

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