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Não há solução à crise na Síria com Assad, diz Hollande

O presidente da França falou sobre a crise da Síria com o presidente da Rússia, Vladimir Putin

Presidente da França, François Hollande (Enrique de la Osa/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2015 às 17h30.

Paris - O presidente da França, François Hollande , tratou nesta sexta-feira a crise da Síria com o presidente da Rússia, Vladimir Putin , a quem advertiu que, se o interlocutor continuar sendo o chefe de Estado sírio, Bashar al Assad, "não haverá progressos" para a solução do conflito.

"Putin sempre apoiou Assad (...), mas a situação não é pôr Assad de um lado e o Estado Islâmico (EI) do outro. No meio há muitos grupos de oposição dispostos a participar de um processo político e que devem ser a prioridade do trabalho", afirmou Hollande.

O futuro da Síria implica na saída de Assad, reforçou Hollande em entrevista coletiva ao lado da chanceler alemã, Angela Merkel, com quem, junto a Putin e o presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, realizou em Paris uma cúpula do chamado "Formato de Normandia".

Merkel não citou explicitamente a retirada do presidente sírio, mas ressaltou que a solução à crise deve levar em conta os interesses da oposição porque "centenas de milhares de pessoas morreram antes do EI por culpa do regime de Assad".

"Após 250.000 mortes, é urgente e necessário encontrar uma solução", assinalou a chanceler alemã, que desvinculou a pressa em acelerar o processo com o fluxo de refugiados chegados à Europa.

Merkel destacou que se busca uma solução política para a Síria porque a militar por si só não será suficiente, e solicitou que essa discussão envolva um maior número de atores internacionais.

No dia seguinte ao que a Rússia empreendeu ataques aéreos contra alvos do EI, segundo fontes oficiais russas e sírias, Merkel e o presidente francês salientaram que essas ações devem concentrar-se apenas na organização terrorista.

Merkel reconheceu também que a conciliação de todos os interesses "é uma questão muito delicada" e que portanto é preciso ter muito cuidado com a maneira de atuar, enquanto Hollande comentou que se deve zelar igualmente pela integridade e a unidade da Síria.

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"Putin sempre apoiou Assad (...), mas a situação não é pôr Assad de um lado e o Estado Islâmico (EI) do outro. No meio há muitos grupos de oposição dispostos a participar de um processo político e que devem ser a prioridade do trabalho", afirmou Hollande.

O futuro da Síria implica na saída de Assad, reforçou Hollande em entrevista coletiva ao lado da chanceler alemã, Angela Merkel, com quem, junto a Putin e o presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, realizou em Paris uma cúpula do chamado "Formato de Normandia".

Merkel não citou explicitamente a retirada do presidente sírio, mas ressaltou que a solução à crise deve levar em conta os interesses da oposição porque "centenas de milhares de pessoas morreram antes do EI por culpa do regime de Assad".

"Após 250.000 mortes, é urgente e necessário encontrar uma solução", assinalou a chanceler alemã, que desvinculou a pressa em acelerar o processo com o fluxo de refugiados chegados à Europa.

Merkel destacou que se busca uma solução política para a Síria porque a militar por si só não será suficiente, e solicitou que essa discussão envolva um maior número de atores internacionais.

No dia seguinte ao que a Rússia empreendeu ataques aéreos contra alvos do EI, segundo fontes oficiais russas e sírias, Merkel e o presidente francês salientaram que essas ações devem concentrar-se apenas na organização terrorista.

Merkel reconheceu também que a conciliação de todos os interesses "é uma questão muito delicada" e que portanto é preciso ter muito cuidado com a maneira de atuar, enquanto Hollande comentou que se deve zelar igualmente pela integridade e a unidade da Síria.

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