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Não há previsão para se desligar termelétricas, diz ONS

Diretor-geral do ONS disse que as usinas térmicas são usadas, "em caráter complementar, para prover a segurança que o sistema necessita"

A previsão inicial era que as usinas termelétricas mais caras começassem a ser desativadas em abril (Ricardo Stuckert/PR)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2013 às 16h48.

Brasília - O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, afirmou nesta quinta-feira que não há previsão para que o governo comece a desligar as usinas termelétricas.

Por essa razão, é bem provável que o uso das térmicas a pleno vapor supere o recorde histórico.

"Isso depende, eu não posso afirmar antecipadamente porque a gente não tem uma previsão de clima; depende da hidrologia e, consequentemente, do clima", afirmou, na saída de uma audiência pública da Comissão de Minas e Energia (CME) da Câmara.

A previsão inicial era que as usinas termelétricas mais caras começassem a ser desativadas em abril. De acordo com Chipp, o período em que as térmicas ficaram em pleno funcionamento pelo maior tempo foi de dezembro de 2007 e fim de maio de 2008.

Essas usinas são usadas na capacidade máxima desde outubro.

Ele disse que as usinas térmicas são usadas, "em caráter complementar, para prover a segurança que o sistema necessita".

"A maior parte do tempo, você não funciona assim (com o uso das térmicas). Quando a hidrologia está com o nível de armazenamento baixo e a energia não vem de forma muito favorável, você complementa com as térmicas. Elas são feitas para isso", disse.

De acordo com Chipp, atualmente, o sistema dispõe de 20 mil megawatts de energia com essa matriz, dos quais de 14 mil a 15 mil MWws são usados diariamente.

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Brasília - O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, afirmou nesta quinta-feira que não há previsão para que o governo comece a desligar as usinas termelétricas.

Por essa razão, é bem provável que o uso das térmicas a pleno vapor supere o recorde histórico.

"Isso depende, eu não posso afirmar antecipadamente porque a gente não tem uma previsão de clima; depende da hidrologia e, consequentemente, do clima", afirmou, na saída de uma audiência pública da Comissão de Minas e Energia (CME) da Câmara.

A previsão inicial era que as usinas termelétricas mais caras começassem a ser desativadas em abril. De acordo com Chipp, o período em que as térmicas ficaram em pleno funcionamento pelo maior tempo foi de dezembro de 2007 e fim de maio de 2008.

Essas usinas são usadas na capacidade máxima desde outubro.

Ele disse que as usinas térmicas são usadas, "em caráter complementar, para prover a segurança que o sistema necessita".

"A maior parte do tempo, você não funciona assim (com o uso das térmicas). Quando a hidrologia está com o nível de armazenamento baixo e a energia não vem de forma muito favorável, você complementa com as térmicas. Elas são feitas para isso", disse.

De acordo com Chipp, atualmente, o sistema dispõe de 20 mil megawatts de energia com essa matriz, dos quais de 14 mil a 15 mil MWws são usados diariamente.

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