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Não há o que fazer, diz ministro sobre excesso de etanol

Brasília - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, afirmou hoje que o excesso de produção de milho nos Estados Unidos aumentou a quantidade de etanol produzido naquele mercado e derrubou os preços. Por isso, segundo o ministro, deve haver uma redução das exportações brasileiras do etanol para aquele país. "Não há […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

Brasília - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, afirmou hoje que o excesso de produção de milho nos Estados Unidos aumentou a quantidade de etanol produzido naquele mercado e derrubou os preços. Por isso, segundo o ministro, deve haver uma redução das exportações brasileiras do etanol para aquele país.

"Não há muito o que fazer. Não temos frota em outros países que possa absorver esse excesso de etanol que ficará no Brasil", afirmou Miguel Jorge, em entrevista ao programa Bom Dia Ministro, da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC). Ele previu uma queda no preço do álcool para o consumidor no Brasil, o que afetará certamente o produtor nacional.

"Esta é uma das razões pelas quais nós acreditamos, no País, que não devemos incentivar tanto o desenvolvimento do carro elétrico e, sim, dos carros flex fuel (bicombustível) e também dos veículos coletivos movidos a biodiesel e etanol, para aproveitar de maneira mais eficiente a nossa produção de etanol que é a maior do mundo", explicou. Por causa desta conjuntura, o ministro disse não acreditar numa solução, nos próximos meses, para a taxação imposta pelos EUA às exportações de etanol brasileiro.

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