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Não há evidência que Kirchner tenha cometido crime, diz juiz

O juiz disse que "não estão dadas as mínimas condições para iniciar uma investigação penal" a partir da denúncia apresentada pelo promotor Alberto Nisman

Cristina Kirchner: morte do promotor Alberto Nisman gerou uma crise política e institucional na Argentina (ROLEX DELA PENA/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2015 às 15h06.

Buenos Aires - O juiz federal Daniel Rafecas, que indeferiu nesta quinta-feira a denúncia contra a presidente da Argentina , Cristina Kirchner , por supostamente acobertar um grupo de terroristas iranianos, afirmou que não há evidência de que ela tenha cometido qualquer crime.

O juiz disse que "não estão dadas as mínimas condições para iniciar uma investigação penal" a partir da denúncia apresentada pelo promotor Alberto Nisman em 14 de janeiro, informou o Centro de Informação Judicial.

Nisman foi encontrado morto em 18 de janeiro, quatro dias depois de acusar a presidente, o chanceler Héctor Timerman, um deputado governista, um dos supostos espiões e dirigentes sociais próximos ao governo de terem participado de um plano para "garantir a impunidade" dos oito iranianos acusados do ataque a Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA) em 1994, que provocou a morte de 85 pessoas.

A morte de Nisman, que é investigada pela polícia, gerou uma crise política e institucional no país.

A denúncia de Nisman havia sido levada adiante dias atrás pelo promotor Gerardo Pollicita, que apresentou novamente acusação ao entender que havia suspeitas fundadas para investigar a presidente e havia pedido ao juiz que avaliasse uma série de provas para avançar na investigação.

Porém, segundo Rafecas, nenhuma das hipóteses defendidas por Pollicita "se sustentam minimamente".

A decisão do juiz pode ser apelada por Pollicita ante o fiscal da Câmara Federal, Germán Moldes. Fonte: Associated Press.

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A morte de Nisman, que é investigada pela polícia, gerou uma crise política e institucional no país.

A denúncia de Nisman havia sido levada adiante dias atrás pelo promotor Gerardo Pollicita, que apresentou novamente acusação ao entender que havia suspeitas fundadas para investigar a presidente e havia pedido ao juiz que avaliasse uma série de provas para avançar na investigação.

Porém, segundo Rafecas, nenhuma das hipóteses defendidas por Pollicita "se sustentam minimamente".

A decisão do juiz pode ser apelada por Pollicita ante o fiscal da Câmara Federal, Germán Moldes. Fonte: Associated Press.

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