Nações em Bangcoc tentam decidir sobre mudança climática
Objetivo dos países é chegar a um consenso antes da cúpula que será realizada em Durban, na África do Sul
Da Redação
Publicado em 4 de abril de 2011 às 10h41.
Bangcoc - A secretária executiva da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, Christiana Figueres, pediu nesta segunda-feira aos 200 países reunidos em Bangcoc que mantenham o espírito de compromisso e flexibilidade conquistado em Cancún para que obtenham um consenso antes da cúpula de Durban (África do Sul).
"Se avançamos com esse mesmo espírito de compromisso e flexibilidade, acredito que alcançaremos novos avanços significativos em 2011", afirmou a costarriquenha na segunda jornada da conferência que se prolongará durante toda a semana.
Ela ressaltou que o primeiro desafio é pactuar as medidas de redução de emissões de gases poluentes que impedirão que a temperatura da Terra suba acima de 2 graus centígrados sobre os níveis pré-industriais.
A segunda meta é deixar pronto o grupo que supervisionará a distribuição de US$ 100 bilhões para ajudar as nações mais pobres a reduzir o efeito estufa.
Neste sentido, a funcionária das Nações Unidas destacou em declarações à Agência Efe que a América Latina tem pendente escolher seus representantes perante o comitê de transição do chamado Fundo Verde.
"Temos toda a confiança de que a região será capaz de decidi-lo antes do final da semana", disse.
Christiana também pediu aos países latino-americanos que definam suas políticas nacionais contra a mudança climática para combater o fenômeno de maneira mais eficaz.
"A América Latina sempre tem a responsabilidade de identificar quais são as oportunidades de redução que tem cada um dos países, assim como as necessidades de adaptação", assegurou a máxima responsável da reunião em Bangcoc.
Neste segundo dia de conferência, México e Peru analisaram fórmulas para lutar contra o aquecimento global em grupos de trabalho informais.
O negociador-chefe mexicano, Juan Mata Sandoval, apostou em alcançar um pacto mundial para combater o aquecimento global que distinga os compromissos dos países industrializados das necessidades das economias emergentes.
"Viemos a Bangcoc para ajudar a comunidade internacional a levar adiante os acordos de Cancún", afirmou Sandoval, diretor-geral de políticas de mudança climática da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Naturais do México.
Ele afirmou que seu país está particularmente interessado nas chamadas Ações Nacionais de Mitigação Apropriadas (NAMAs).
O México também pretende reduzir até 2020 suas emissões de gases poluentes em 30% em comparação com os níveis de 1990.
Por sua vez, o Peru afirmou que contribuirá "na medida do possível" e que procura uma colaboração "aberta, franca e transparente" com o resto da comunidade internacional para que se conquistem benefícios para o planeta.
O líder da delegação peruana, Eduardo Durand, ressaltou que o mundo necessita reduzir emissões poluentes "de uma maneira muito ambiciosa" e muito rápida.
"Achamos que, na medida em que esta redução de gases do efeito estufa seja importante e de peso, teremos que investir menos no futuro na adaptação" ao fenômeno, disse Durand, diretor-geral de mudança climática, desertificação e recursos hídricos do Ministério do Meio Ambiente.
Ele ressaltou que o Peru é um território "altamente vulnerável" ao aquecimento global.
"Se a temperatura média da Terra continuar aumentando por causa destas emissões, os países vulneráveis, com poucos recursos e pouco preparados para enfrentar estes desastres, podem sofrer muito", alertou.
Representantes de quase 200 nações participam do encontro de Bangcoc na busca de políticas comuns contra a mudança climática, a primeira de duas reuniões preparatórias antes da cúpula de novembro em Durban.
Bangcoc - A secretária executiva da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, Christiana Figueres, pediu nesta segunda-feira aos 200 países reunidos em Bangcoc que mantenham o espírito de compromisso e flexibilidade conquistado em Cancún para que obtenham um consenso antes da cúpula de Durban (África do Sul).
"Se avançamos com esse mesmo espírito de compromisso e flexibilidade, acredito que alcançaremos novos avanços significativos em 2011", afirmou a costarriquenha na segunda jornada da conferência que se prolongará durante toda a semana.
Ela ressaltou que o primeiro desafio é pactuar as medidas de redução de emissões de gases poluentes que impedirão que a temperatura da Terra suba acima de 2 graus centígrados sobre os níveis pré-industriais.
A segunda meta é deixar pronto o grupo que supervisionará a distribuição de US$ 100 bilhões para ajudar as nações mais pobres a reduzir o efeito estufa.
Neste sentido, a funcionária das Nações Unidas destacou em declarações à Agência Efe que a América Latina tem pendente escolher seus representantes perante o comitê de transição do chamado Fundo Verde.
"Temos toda a confiança de que a região será capaz de decidi-lo antes do final da semana", disse.
Christiana também pediu aos países latino-americanos que definam suas políticas nacionais contra a mudança climática para combater o fenômeno de maneira mais eficaz.
"A América Latina sempre tem a responsabilidade de identificar quais são as oportunidades de redução que tem cada um dos países, assim como as necessidades de adaptação", assegurou a máxima responsável da reunião em Bangcoc.
Neste segundo dia de conferência, México e Peru analisaram fórmulas para lutar contra o aquecimento global em grupos de trabalho informais.
O negociador-chefe mexicano, Juan Mata Sandoval, apostou em alcançar um pacto mundial para combater o aquecimento global que distinga os compromissos dos países industrializados das necessidades das economias emergentes.
"Viemos a Bangcoc para ajudar a comunidade internacional a levar adiante os acordos de Cancún", afirmou Sandoval, diretor-geral de políticas de mudança climática da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Naturais do México.
Ele afirmou que seu país está particularmente interessado nas chamadas Ações Nacionais de Mitigação Apropriadas (NAMAs).
O México também pretende reduzir até 2020 suas emissões de gases poluentes em 30% em comparação com os níveis de 1990.
Por sua vez, o Peru afirmou que contribuirá "na medida do possível" e que procura uma colaboração "aberta, franca e transparente" com o resto da comunidade internacional para que se conquistem benefícios para o planeta.
O líder da delegação peruana, Eduardo Durand, ressaltou que o mundo necessita reduzir emissões poluentes "de uma maneira muito ambiciosa" e muito rápida.
"Achamos que, na medida em que esta redução de gases do efeito estufa seja importante e de peso, teremos que investir menos no futuro na adaptação" ao fenômeno, disse Durand, diretor-geral de mudança climática, desertificação e recursos hídricos do Ministério do Meio Ambiente.
Ele ressaltou que o Peru é um território "altamente vulnerável" ao aquecimento global.
"Se a temperatura média da Terra continuar aumentando por causa destas emissões, os países vulneráveis, com poucos recursos e pouco preparados para enfrentar estes desastres, podem sofrer muito", alertou.
Representantes de quase 200 nações participam do encontro de Bangcoc na busca de políticas comuns contra a mudança climática, a primeira de duas reuniões preparatórias antes da cúpula de novembro em Durban.